Ramon Escobar: o spree killer e seu colega de cela emporcalhado

Penitenciárias são microcosmos da sociedade, com a diferença de que, dentro delas, estão aglutinados tudo o que há de pior em nossa espécie. Estupradores, assassinos, psicopatas e a escória...

Penitenciárias são microcosmos da sociedade, com a diferença de que, dentro delas, estão aglutinados tudo o que há de pior em nossa espécie. Estupradores, assassinos, psicopatas e a escória maligna da humanidade, que costumam ser os hóspedes de penitenciárias mundo afora, compõem um grupo único e, também, hostil.

Vaidade, inveja, impulsividade e maldade pura são características básicas de criminosos perigosos, alia-se a isso homens com problemas mentais que deveriam estar em uma instituição mental, mas considerados mentalmente saudáveis são enviados para prisões comuns, temos o ambiente perfeito para o desastre. E temos visto isto constantemente.

Dentre o conjunto de crimes perpetuados dentro de prisões, chama atenção os cometidos entre companheiros de cela.

No Brasil, Pedrinho Matador não precisou de muitos motivos para matar qualquer um que fosse colocado junto a ele. Já o britânico Robert Maudsley tinha preferência por acabar com agressores sexuais. O psicopata e adorador do demônio Clement McNally estrangulou seu colega de cela porque era os “olhos e mãos” de Satã.

Este ano, em um caso ocorrido nos EUA, duas personalidades sombrias foram colocadas para dividir o mesmo cubículo. Um era um abusador de crianças; o outro um spree killer que matou os tios e cinco moradores de rua com um alicate e um taco de beisebol. Foram apenas cinco dias de convivência até um deles pular no pescoço do outro e esganá-lo até a morte.

Ao juiz, o homicida revelou ter ficado possesso com o “mau cheiro” de seu colega, mas, principalmente, com o seu “egoísmo” e “desrespeito ao bom senso”. A falta de higiene da vítima e seu ar arrogante foram os responsáveis por sua ruína.

No dia do crime uma nota escrita pelo assassino foi encontrada na cena. Nela, ele apontou as razões que o levaram a agir de forma tão violenta:

  1. “não queria tomar banho nem banho de gato.
  2. não queria limpar a cela.
  3. fedia como um g.
  4. não se mexia, perguntei 2 ou 3 vezes.
  5. não me levava a sério, então vá conhecer o capeta ha, ha.”

E assim terminou a curta estadia na prisão de Juan Villanueva. Já seu algoz, se não tiver o mesmo destino, desfrutará de péssimos anos até que o seu dia chegue.

Referências: [1] ‘Please meet the devil:’ Serial killer admits strangling Delano cellmate. KGet TV. 29 set. 2023; [2] North Kern State Prison inmate died of strangulation, cellmate was serial killer. Bakersfield Now. 29 mai. 2023.

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Daniel Cruz
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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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