
Um supremacista branco acusado do assassinato de quatro pessoas em três estados – um porque seu nome “parecia Judeu” – foi sentenciado a duas prisões perpétuas pelo assassinato de duas de suas quatro vítimas.
David “Joey” Pedersen, 34, foi condenado em 3 de Agosto em uma corte federal de Portland, Oregon, pelo assassinato de Cody Myers, de Lafayette, Oregon, e Reginald Clark, de Eureka, Califórnia. Pedersen já está servindo uma pena de prisão perpétua no estado de Washington pelos assassinatos de seu pai e madrasta em Everett, Wash.
Pedersen e sua namorada, Holly Ann Grigsby, 27, foram presos em Outubro de 2011 após uma onda de matança que durou um mês, e que teve palco em três estados: Califórnia, Washington e Oregon. Gribsby teria dito a investigadores que Myers, um cristão, teria sido morto porque seu nome parecia judeu.
Gribsby disse ainda que ela e seu namorado pretendiam matar mais judeus em Sacramento, Califórnia.
Investigações apontaram que o casal era membro de um grupo criminal que promovia a supremacia branca. Eles roubavam suas vítimas para financiar a campanha de morte, roubavam seus carros para escapar e os assassinavam para eliminar testemunhas e evitar a captura.
O grupo do qual eles participavam, segundo documentos lidos no tribunal, tinha como alvo líderes e proeminentes judeus. Pedersen pesquisou nomes e endereços de organizações judaicas em Seattle, Portland e Sacramento, para identificar potenciais vítimas para eliminação.
Com informações: The Jewish Daily Forward