Jaroslava Fabiánová: a fera loira da Chéquia

Dizem que as atrocidades perpetradas pelos assassinos em série — estupro, mutilação, esquartejamento — reflete a sexualidade masculina; fálica, penetrativa, agressiva, predadora. Por outro lado, os crimes cometidos por...

Dizem que as atrocidades perpetradas pelos assassinos em série — estupro, mutilação, esquartejamento — reflete a sexualidade masculina; fálica, penetrativa, agressiva, predadora. Por outro lado, os crimes cometidos por mulheres assassinas em série refletiria a própria sexualidade feminina, cuja preferência é pela intimidade emocional e romance sem pressa. Por isso elas não usariam objetos fálicos em seus crimes, muito menos rasgariam ou destruiriam corpos. Historicamente, mulheres homicidas seriais sempre foram mais delicadas — usando veneno a conta gotas ou sorrateiramente colocando travesseiros sob os rostos de bebês adormecidos.

Mas há exceções.

Traumatizada pela separação dos pais, a tcheca Jaroslava Fabiánová caiu na má vida aos 13 anos. Sempre fugindo de casa, ela se misturou com a escória das ruas e, obviamente, foi uma presa fácil para os tipos vadios, que não deviam ser dos mais românticos. Ela, porém, não era flor que se cheire e isso ficou claro aos 16 anos, quando foi até a casa de um idoso que costumava usar meninas para seus apetites depravados. Quando o homem não lhe pagou o que devia, Fabiánová ficou furiosa e o matou a marteladas. Não satisfeita, esfaqueou-o mais de 20 vezes e, para finalizar, mutilou o seu rosto com um picador de gelo.

Ela não ficou muito tempo atrás das grades e, ao sair, voltou a roubar e a se prostituir. À lá Jeffrey Dahmer, Fabiánová dopava seus clientes para furtá-los, colocando pílulas de dormir em bebidas. Em um desses encontros, exagerou na dose e o homem, um médico, morreu. Condenada novamente por homicídio, cumpriu apenas cinco anos.

Matar duas pessoas e ser agraciada com a leniência da justiça não a fez entrar nos trilhos. Sua brutalidade continuou cada vez mais fora de controle e, em 2003, em menos de três meses, aniquilou mais dois homens. O primeiro foi morto a golpes de cutelo e o segundo trucidado com 38 facadas. Ambos a viram na rua e se sentiram atraídos pela bonita loira, convidando-a para suas casas. Ela poderia apenas tê-los roubado, mas os matou, e de forma ensandecida e cruel.

Desde então, esta mulher desprovida de sentimentos sociais ou éticos vive trancafiada em uma prisão da Chéquia.

Referências: [1] Schechter, Harold. Serial Killers: Anatomia do Mal. DarkSide Books. 2013; [2] Krutá uspávačka Jarka chce na svobodu: Pražský soud její žádost smetl ze stolu. Extra. 2012; [3] Sériová vražedkyně, která inspirovala Případy 1. oddělení, chtěla na svobodu. Prazsky. 2022; [4] Bestiální vražedkyně z Děčína: Prostitutka z nenávisti zabíjela muže kladivem i sekáčkem. CNN Prima News. 2022; [5] Sériová vražedkyně Jaroslava Fabiánová. Zrádná blondýnka místo sexu poskytovala mužům hypnotika a rány šídlem. Prima Zoom. 2019.

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Daniel Cruz
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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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