Este ano as comemorações na Rússia não se restringem apenas à Copa do Mundo. Dois mil e dezoito marca o aniversário de 300 anos da polícia russa.
E como parte da comemoração, o governo russo lançou a ação “300 anos em um minuto”; são vídeos de apenas 1 minuto de duração que mostram alguma parte da história criminal russa.
E um dos últimos vídeos publicados é sobre um dos capítulos mais sombrios da história do país: o serial killer Andrei Romanovich Chikatilo.
O “maníaco” Chikatilo, como os russos gostam de chamá-lo, foi, talvez, a maior pedra no sapato da polícia russa em toda sua história. Durante doze anos o assassino matou, mutilou e removeu partes dos corpos de mais de 50 pessoas na região de Rostov e cidades do entorno. Sua longa carreira de matança deveu-se, em grande parte, à burocracia e truculência do sistema soviético.
O vídeo “300 anos em um minuto” mostra alguns pertences de Andrei Chikatilo, como o seu chapéu, as facas que usou para matar suas dezenas de vítimas, seus óculos e documentos. Dá um frio na espinha olhar para as facas (agora limpíssimas) que um dia um dos piores serial killers a pisar na terra usou para mutilar, castrar meninos e remover úteros de mulheres.
“Com estas facas ele matou pessoas e depois as usou em casa.”
[Nadezhda Ivanova, diretora do museu de Aplicação da Lei Don]
Na época dos crimes, o governo soviético sentiu vergonha de que algo grotesco, como a matança de Chikatilo, tivesse ocorrido em suas terras, mas hoje, os russos sentem orgulho, não do psicopata e sua sede de sangue, mas da sua polícia que, obstinadamente, perseguiu o fantasma da morte não sossegando até que ele estivesse atrás das grades.
Hoje, os pertencentes de Chikatilo podem ser vistos em um museu de Rostov.
Vídeo: 300 anos em um minuto – Andrei Chikatilo
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