Semana do Crime: 23 a 28 de maio de 2016

Semana do crime é uma sessão do blog o Aprendiz Verde que resume as principais notícias da semana sobre o crime, com foco em serial killers e correlatos. Abaixo...
Joana Dennehy - Foto

Semana do crime é uma sessão do blog o Aprendiz Verde que resume as principais notícias da semana sobre o crime, com foco em serial killers e correlatos.

Abaixo as principais notícias da semana de 23 a 28 de maio de 2016.

Ian BradyData: 23 de maio de 2016

Notícia: Greve de fome de serial killer Ian Brady é farsa

Resumo: O sádico assassino Ian Brady afirmou que evita alimentos em uma tentativa de acabar com a própria vida, já que foi condenado à três prisões perpétuas e diz ter o “direito de morrer”, mas uma fonte do presídio afirmou que o homem de 78 anos come o tempo todo. Um agente diz que ele come três vezes por dia, porém quer que as pessoas pensem que não. Mark Sheppard, um enfermeiro responsável pelo hospital psiquiátrico de Ashworth, disse a um tribunal de saúde mental em 2013 que Brady tem “um grau considerável de alimentação natural”. Também foi dito ao tribunal que enfermeiras lhes deram rotineiramente água fervente para que ele pudesse fazer refeições com sachês de sopa.

serial killer indianoData: 23 de Maio de 2016

Notícia: serial killer esmagou crânio de seis em nove anos

Resumo: Um serial killer que confessou o assassinato de pelo menos seis pessoas ao esmagar suas cabeças com pedras, foi preso em Shivpuri, distrito de Madhya Pradesh, Índia, sábado. O acusado, Banmali Joshi, 45, se disfarçava de padre para atrair jovens com promessas de trabalhos, pedindo-lhes para trazer dinheiro e objetos de valor com eles. Ao concordar em levá-los, as vítimas tinham as cabeças esmagadas por Joshi, que tomava o dinheiro das vítimas. Joshi cometeu seu primeiro assassinato em Mungaoli, Ashoknagar, em 2007 quando matou uma pessoa após prometer emprego. Em 2008, ele assassinou Suraj Jatav em Shivpuri. Em dezembro de 2015 matou dois irmãos, Buddhu Kewat e Jeevan Lal Kewat na vila de Shore. No mês seguinte a polícia descobriu a ligação dele com os irmãos mortos e passou a procurá-lo. Preso, ele confessou os assassinatos em série.

Assassinatos em BowravilleData: 24 de Maio de 2016

Notícia: Procurador-Geral força novo julgamento de possível serial killer

Resumo: Um antigo suspeito de ser um serial killer está um passo mais perto de ser julgado pelo assassinato de três crianças em New South Wales, Austrália, depois de o Procurador-Geral ceder à pressão pública e requerer à mais alta corte criminal do estado a ouvir o caso. O desaparecimento de Colleen Walker, 16, Evelyn Greenup, 4 e Clinton Speedy, 16, na mesma estrada em Bowraville, New South Wales, dentro de cinco meses um do outro entre 1990 e 1991 é um dos crimes não resolvidos mais duradouros do país (perdurando por 25 anos). O homem havia sido absolvido de dois dos crimes e agora poderá responder pelos três juntos. Segundo o procurador-geral, novas evidências colhidas por um detetive que investiga os assassinatos aponta para a autoria do suspeito. Poucos dias antes, um dos jornais de maior audiência da Austrália transmitiu um podcast reexaminando o caso.

Sakakibara SeitoData: 24 de Maio de 2016

Notícia: Pai de vítima critica criminosos de publicar livros sobre seus atos

Resumo: Mamoru Hase, pai de um menino de 11 anos de idade assassinado por um jovem serial killer em Kobe, Japão, em 1997, emitiu uma declaração pedindo regras que proíbem autores de crimes graves de publicar livros relacionados a suas atividades hediondas. Seu filho foi estrangulado e teve a cabeça decapitada e colocada na porta da escola onde estudava. Hase mostrou repugnância sobre a publicação de um livro de memórias no ano passado escrito pelo assassino porque afirma que o livro foi exposto sem aviso prévio às vítimas ou às famílias e que é uma agressão por si só. O autor chega a afirmar que o seu crime foi uma beleza. O assassino, conhecido como “Sakakibara Seito”, tinha apenas 14 anos quando assassinou duas crianças. Ele ficou sete anos preso em um hospital psiquiátrico até ser solto em 2004. Sobre Sakakibara Seito leia os posts Sobre o livro, leia esta publicação.

Crazy MikeData: 25 de maio de 2016

Notícia: Serial killer “Crazy Mike” evita pena de morte

Resumo: Michael “Crazy Mike” Adams, que diz ter matado mais de 16 pessoas em viagens entre a Costa Leste e Oeste dos Estados Unidos, foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Adams fechou um acordo judicial para evitar a pena de morte. A procuradora Shannon Taylor concordou com o acordo por dizer que “Embora seja verdade que há alguma chance de que este indivíduo esteja envolvido em outros homicídios, às vezes, quando reconhecemos que temos esta pessoa fora das ruas para o resto de sua vida, podemos talvez fazer a próxima melhor coisa, que é dar a algumas famílias algum encerramento.” Assassino confesso de 16 andarilhos durante três décadas, “Crazy Mike” foi preso em 2011 ao ser ligado ao assassinato de John Semler Owens em 2000. No tribunal, disse ter “orgulho de seus dezesseis assassinatos” e que agora iria “se aposentar em uma prisão na Virgínia com três refeições diárias e uma cama.”

Code LegebokoffData: 25 de Maio de 2016

Notícia: Serial killer de British Columbia poderá ter novo julgamento

Resumo: Um advogado da British Columbia, Canadá, apareceu no Tribunal de Recursos na manhã do dia 25 para questionar a imparcialidade no julgamento de seu cliente. Cody Legebokoff foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por 25 anos em setembro de 2014. Lagebokoff foi acusado de matar Jill Stuchenko e Cynthia Maas, ambas 35, Natasha Montgomery, de 23 anos de idade e Loren Leslie, 15, em um período de 14 meses entre 2009 e 2010. O advogado diz que houve dois erros judiciais, um quanto ao teor e a data de liberação da decisão sobre a alteração da aplicação local, o outro relativo a violação do direito de ser representado por um defensor de sua escolha durante todo o processo. Legebokoff foi condenado após o júri ouvir que amostras do sangue de Montgomery e Maas foram encontrados nas roupas do assassino, já o DNA de Stuchenko foi encontrado no apartamento do acusado. Uma faca e uma chave inglesa ensopados do sangue das vítimas também foram encontrados na camionete de Legebokoff.

Joana DennehyData: 26 de maio de 2016

Notícia: Joanna Dennehy planejou sair da prisão assassinando guarda e cortando seus dedos para abrir fechadura biométrica

Resumo: A mais perigosa serial killer britânica planejou com outros presos matar uma guarda prisional feminina como parte de um plano para roubar suas chaves e usar suas impressões digitais, a fim de enganar os sistemas biométricos que operam as fechaduras da prisão. Dennehy, 33, que está cumprindo uma sentença de prisão perpétua pelo assassinato de três homens, supostamente detalhou o esquema em seu diário enquanto estava em prisão preventiva no HMP Bronzefield perto de Ashford, em Surrey, Inglaterra. Ela foi colocada em segregação após os guardas descobrirem os planos em setembro de 2013. A assassina alegou que havia sido apenas uma brincadeira. O juiz Singh, sentado à Alta Corte de Londres, reconheceu que parte do período de segregação tinha sido ilegal, uma vez que não havia sido devidamente autorizado pelo então secretário de Justiça Chris Grayling, mas rejeitou o pedido de indenização, dizendo que a medida teve em todos os tempos sido “necessária e proporcional”. Dennehy matou Lukasz Slaboszewski, 31, Kevin Lee, 48, e John Chapman, 56, antes de despejar seus corpos em valas ao redor de Sunderland em março de 2013. Ela então viajou para Hereford, onde tentou matar mais dois homens em um ato aleatório de violência. 

Alexander PichuskinData: 26 de Maio de 2016

Notícia: 80 mulheres escrevem cartas de amor para serial killer preso na Sibéria

Resumo: Em nova entrevista, o serial killer russo Alexander Pichushkin – conhecido como “O Maníaco do Parque Bitsa” depois de ter sido condenado pela morte de 49 pessoas, admitiu que se ele fosse libertado, imediatamente, mataria pessoas só para se livrar do estresse, então estupraria uma mulher e beberia um pouco de vodka. Ele cumpre prisão perpétua e diz que exerce um fascínio estranho para muitas mulheres, cerca de 80, como o preso se gaba. Ele pediu uma mulher chamada Natalya, 29 anos, em casamento e ela aceitou. Natalya se apaixonou por Pichushkin ao vê-lo na TV. Ela conta “Comecei a escrever, ele respondeu, e trocamos cartas. Em suas cartas, ele me contou em detalhes sobre os assassinatos que cometeu, e como era ‘interessante para ele transformar os vivos em mortos’.” Atualmente, os dois não conseguem se comunicar através de correspondências por afirmarem que a administração impõe obstáculos. Perguntado pela jornalista Eva Merkacheva do jornal Moskovsky Komsomolets como ele poderia ter certeza de Natalya não tinha parado a relação de correspondência, ele disse: “Sou o único”. Pichushkin diz estar estudando filosofia e que não se arrepende porque isso seria injusto e que não havia outro caminho. Ele fala que a sociedade que o prejudicou, não a família. O assassino vê as vítimas em seus sonhos vivas e mata estas novamente. Ele ainda relata que a vida sem morte é como a vida sem comida e que ele se sentiu como o pai de todas essas pessoas, já que era ele quem abria a porta para elas ao outro mundo. Não deixe de ler: Admiradoras de serial killers.

Choi - Coreia do Sul - CrimeData: 27 de maio de 2016

Notícia: Pais condenados por matar e desmembrar filho

Resumo: Um crime de grande repercussão na Coréia do Sul teve um final na última sexta feira quando um juiz proferiu uma pena de prisão de 30 anos para um homem que espancou o seu filho de sete anos até a morte, desmembrou o cadáver e manteve os pedaços em um freezer em sua casa em Bucheon, Província de Gyeonggio, por anos. O homem, de sobrenome Choi, foi indiciado sob a acusação de assassinato, desmembramento, abandono e por esconder o cadáver. O tribunal condenou também a mãe do garoto, de sobrenome Han, indiciando-a sob as mesmas acusações, a 20 anos de prisão. Choi espancou seu filho no banheiro da antiga casa da família em Bucheon, no dia 7 de novembro de 2012. A mãe não agrediu o menino, mas foi negligente e deixou-o sem tratamento. O menino morreu no dia seguinte, o casal desmembrou o corpo, jogou algumas partes em um banheiro público no bairro e manteve o resto refrigerado em sua casa por três anos. O assassinato foi descoberto em janeiro de 2016, quando as autoridades desconfiaram da ausência prolongada do menino na escola.


Com colaboração de:

Lubia

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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