O homem conhecido como o “Estrangulador de Salerno” passará o resto de sua vida na prisão sem possibilidade de liberdade condicional.
Eugene McWatters, 37, declarou não contestar as três acusações de homicídio doloso e premeditado pouco antes do começo do seu segundo julgamento, conforme divulgado pelo escritório do xerife do condado de Martin, no último dia 10. Ele foi imediatamente sentenciado a três sentenças de prisão perpétua consecutivas.
Em 2006, McWatters foi condenado pelo massacre de três mulheres em 2004, Jackie Bradley, Christal Wiggins e Carrie Ann Caughet, no porto de Salerno, localizado no sudeste do condado de Martin. As mulheres, cujas idades iam de 18 a 43, foram encontradas com sinais de estupro e estrangulamento num período de 10 semanas entre uma e outra.
Um juiz no ano passado, contudo, premiou McWatters com um novo julgamento, alegando que seus advogados o representaram deficientemente. McWatters estava no corredor da morte antes dessa decisão.
“Não havia investigação significativa, nem preparação significativa, nem significativo esforço despendido, nem tipo algum de estratégia aparente”, escreveu o juiz Larry Schack em um contundente relatório de 73 páginas.
Schack concluiu que os advogados ignoraram argumentos básicos, falharam em reconhecer oportunidades óbvias de confrontar peças-chave da acusação e falharam até em manter um arquivo completo do caso.
McWatters pediu para fazer o acordo judicial antes do retorno do seu .
Dois dos corpos das mulheres foram encontrados em decomposição em uma área arborizada e o outro foi encontrado escondido embaixo de pedras em um canal de drenagem. McWatters contou à polícia que ele lembra de ter feito sexo com todas as mulheres, mas não de matá-las – embora ele tenha afirmado a investigadores que escondeu os corpos. McWatters contou ao The Palm Beach Post que ele era inocente e a confissão falsa foi advinda de seu uso intenso de drogas.
Depois que o júri o considerou culpado em 2006, Schack escreveu em sua ordem de sentença o quão macabro as mortes foram.
“(McWatters) teve que encarar cada (vítima) cara a cara, olho a olho, por três ou quatro minutos enquanto ele as sufocava até que seus corpos ficassem moles… A cada vítima, ele ficava mais experiente no processo de matá-las. É difícil imaginar uma situação mais fria, calculada ou premeditada”, escreveu Schack.
Em 2007, McWatters foi poupado depois que o juiz cancelou a ordem de castrá-lo quimicamente, o que pode ser ordenado em condenações por agressão sexual.
Com informações: Palm Beach Post
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