Grandes Bandas de Rock Que Não Voltam Mais: Os Supergrupos

* Em meados dos anos 60, o termo supergroup (supergrupo) foi cunhado para descrever bandas de rock cujos integrantes já eram famosos, vindos de carreiras solos ou de outras...


* Em meados dos anos 60, o termo supergroup (supergrupo) foi cunhado para descrever bandas de rock cujos integrantes já eram famosos, vindos de carreiras solos ou de outras bandas. Os supergrupos normalmente tinham carreiras curtas, lançando apenas um ou dois álbuns, embora isso não fosse uma regra. Os supergrupos às vezes eram formados como projetos paralelos sem a intenção de serem permanentes, outras vezes podiam tornar-se o principal projeto dos membros da banda. 

Vamos a 4 dos mais famosos supergrupos da história do rock!

Cream

A chegada do Cream na cena musical de 1966 apontava duas inovações e, ao mesmo tempo, duas tendências: o Power Trio e o Super Group. As tentativas anteriores de se montar trios: guitarra, baixo elétrico e bateria haviam sido frustrantes. Porém, com o Cream a fórmua pareceu mais do que perfeita, pois nunca se ouviu antes um grupo de rock tão coeso. Supergrupos ainda não existiam, pois os músicos mal começavam a ganhar fama e já saíam em carreira solo. O Cream foi o primeiro com Eric Clapton, já famoso, vindo dos Yardbirds e dos John Mayall’s Bluesbreakers, mais Jack Bruce e Ginger Baker, vindos de várias bandas de rhythm & blues inglesas (Graham Bond, Alexis Korner, Manfred Mann). É difícil medir o impacto do Cream no rock anglo-americano, mas é provável que sem o Cream não teria existido Jimi Hendrix Experience no formato trio, as bandas não procurariam tornar sua música free, como os músicos de jazz, o rock progressivo teria atrasado uns bons dois ou três anos.

A banda acabou 2 anos após a sua criação devido principalmente à rivalidade entre Ginger Baker e Jack Bruce. Apesar do pouco tempo de estrada, foi um dos maiores supergrupos da história do rock vendendo mais de 15 milhões de discos.

Áudios

Sunshine Of Your Love [audio: Cream – Sunshine Of Your Love.mp3]

White Room [audio: Cream – White Room.mp3]

Badge [audio: Cream – Badge.mp3]

Vídeo

Sunshine Of  Your Love. Clique aqui.

Membros

Eric Clapton, Ginger Baker e Jack Bruce

Cream

 Blind Faith

Banda formada no meio da onda “supergrupo”, no final de 1968, aproveitando uma momentânea ruptura dos músicos com seus grupos originais: Eric Clapton e Ginger Baker com o Cream; Steve Winwood com o Traffic; Tich Grech com o Family.

Com uma publicidade forte, o Blind Faith editou um único álbum, homônimo, em 1969, que além da capa polêmica (uma adolescente nua, segurando um pequeno avião cromado, de formato fálico), foi um dos mais importantes discos da época. O álbum vendeu mais de meio milhão de cópias em apenas 1 mês (um fato raro para a época). É um daqueles raros álbuns em que tudo parece estar no lugar, tudo parece ter dado certo e os músicos estão cheios de inspiração. A banda se desfez apenas 1 ano após a sua formação.

Áudios

Presence Of The Lord [audio: Blind Faith – Presence of the lord.mp3]

Sleeping In The Ground [audio: Blind Faith – Sleeping in The Ground.mp3]

Vídeo

Can’t Find My Way Home. Clique Aqui. 

Membros:

Eric Clapton, Steve Winwood, Ric Grech e Ginger Baker

Blind Faith

"BlindFait". Único álbum de estúdio do supergrupo Blind Faith

 Crosby, Stills & Nash

Criado no final dos anos 60 por refugiados de bandas importantes, Crosby, Stills & Nash foi uma das mais gratas revelações do rock anglo-americano da época. David Crosby vinha dos Byrds, fundamental banda de folk rock, formada em Los Angeles. Steve Stills saiu do Bufalo Springfield, banda canadense de enorme prestígio e Graham Nash que foi o responsável pelas impecáveis harmonias vocais dos Hollies, banda inglesa de Manchester, até janeiro de 1968, quando resolveu imigrar para os EUA. Acostumados a cantar em harmonia, Crosby, Stills & Nash num instante se integraram, editando seu primeiro álbum homônimo, em 1969, com o aporio do baterista Dallas Taylor, uma coleção de músicas que se transformaram em clássicos imediatos, como “Suite: Jude Blue Eyes” e “Our House”. A segunda apresentação ao vivo do grupo, provocando uma comoção, foi no festival de Woodstock.

Depois, integraram outro refugiado do Buffalo Springfield, o guitarrista Neil Young. O som da banda ficou mais “elétrico”, ganhou contundência, com Neil Young ganhando boa projeção dentro do grupo, agora chamado Crosby, Stills, Nash & Young, que gravou dois ótimos álbuns, Déja Vu (1970) e o duplo ao vivo four Way Street. A banda dispersou-se em seguida e reuniu-se outras vezes, embora sem a inspiração do começo.

Todos os membros da banda foram introduzidos ao Hall da Fama do Rock’ N’ Roll duas vezes.

Áudios

Horses Through A Rainstorm [audio: Crosby Stills & Nash – Horses Through a Rainstorm.mp3]

Our House [audio: Crosby Stills Nash & Young – Our House.mp3]

It Won’t Go Away [audio: Crosby Stills and Nash – It Wont Go Away.mp3]

Crosby, Stills & Nash

 Membros

David Crosby, Steve Stills e Grahan Nash

The Faces

Formado por dois dissidentes do The Jeff Group, Rod Stewart e Ron Wood, e três ex-Small Faces, Ronnie Lane, Ian McLagan e Kenny Jones, o grupo passou quase dois anos on the road, até se estabelecer na Inglaterra, aproveitando o hit de Rod Stewart (solo) com o single “Maggie Mae” de 1971. A banda jamais conseguiu capturar em estúdio a energia que mostrava ao vivo, além disso, a carreira dos Faces, durante todo o tempo, foi ofuscada pelo sucesso de seu cantor, Rod Stewart.

Embora considerada uma das mais excitantes bandas do começo dos anos 70 (pelo seu trabalho ao vivo), os Faces se desintegraram por volta de 1974, quando Ron Wood foi para os Rolling Stones, Ronnie Lane deixou a banda por motivos de saúde e Rod Stewart viu-se impedido de morar na Inglaterra, como tantos outros astros do rock, por causa dos impostos.

Áudios

Wicked Messenger [audio: The Faces – Wicked Messenger.mp3]

Stay With Me [audio: The Faces – Stay With Me.mp3]

Vídeo

It’s All Over Now. Clique Aqui.

Membros

Ron Wood e Rod Stewart

Ronnie Lane, Kenny Jones e Ian McLagan

The Faces

 

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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