Bind, Torture, Kill. Golden State Killer. Trash Bag Killer. Long Island Serial Killer.
Juntos, estes quatro senhores podem ter assassinado mais de 70 pessoas. Nunca saberemos o real número de vítimas, por outro lado temos algumas certezas. Uma delas é que a fascinação por suas histórias vai além da necessidade midiática em apelidá-los e fazer destes apelidos quase que um emblema de honra e símbolo de status. Um bom apelido pode determinar a influência que o serial killer terá no público e cultura. Não à toa BTK ficou desesperado quando a mídia não lhe deu um, passando a enviar cartas aos jornais sugerindo alguns nomes.
BTK, GSK, TBK e LISK compartilham mais do que a semelhança de seus apelidos. BTK e GSK, por exemplo, começaram a matar no mesmo ano, levavam souvenirs de suas vítimas, as espionavam e perseguiam, amarrando-as com nós específicos. Eles eram invasores de casas e até nasceram no mesmo ano! Tinham experiência militar, fizeram cursos ligados à justiça e só foram identificados décadas depois através do DNA. Eles sabiam como ninguém permanecer longe das suspeitas policiais. Ao forjarem uma vida comum e insuspeita, viveram tranquilos e em silêncio com suas famílias em suas comunidades.
LISK não foge a este estereótipo, pois vivia uma vida dupla. Quando a esposa e os filhos viajavam, saía à caça. Com o desejo homicida saciado, voltava para sua vida pacata como empresário, pai e esposo.
TBK se assemelha aos seus três colegas, mas matou muito mais. Ele não tinha o autocontrole de BTK, GSK ou LISK. E quando um serial killer mata demais acaba sendo pego mais rápido. Dos quatro, ele é o único homossexual, mas como os outros era organizado, meticuloso e exigente.
Apesar de um ou outro comportamento estranho ou violento, os quatro se pareciam com o vizinho que mora ao lado. Eles eram um funcionário público, um policial, um engenheiro e um arquiteto.
BTK era o único vaidoso e preocupado com a fama, entretanto, os quatro adentraram o século 21 fazendo sucesso na televisão. BTK, TBK e LISK em Mindhunter, Riverdale e Lost Girls, e GSK em I’ll Be Gone in the Dark.
Sendo apenas mais um na multidão, a pergunta que se faz é: onde está o próximo?
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