Jeffrey Dahmer: o duelo titânico no julgamento do canibal

Se você é um profissional ou estudante do Direito, o julgamento do assassino em série Jeffrey Dahmer é uma das coisas mais interessantes que você poderá estudar. Por uma...

Se você é um profissional ou estudante do Direito, o julgamento do assassino em série Jeffrey Dahmer é uma das coisas mais interessantes que você poderá estudar. Por uma perspectiva, o julgamento não deveria ter sido complicado. Como Dahmer declarou-se culpado, mas insano, não havia a necessidade do exército de testemunhas e evidências físicas que normalmente acompanham um processo de homicídio; nem mesmo de relatórios do médico legista para determinar a causa da morte ou detalhes específicos de cada um dos 15 homicídios que o réu foi acusado.

Em vez disso, o júri avaliou apenas o testemunho de detetives, conhecidos do réu e, principalmente, especialistas da mente: psicólogos e psiquiatras. A defesa carregava o ônus da prova da insanidade e o réu não precisava provar seu caso além de uma dúvida razoável, nem obter o consentimento de um júri unânime. No entanto, o caso Dahmer subverte qualquer afirmação de simplicidade e durante as duas semanas que durou o julgamento, houve uma intensa queda de braço entre defesa e acusação.

Nada entretanto foi mais espetacular do que o choque entre o advogado de Dahmer, Gerald Boyle, e o psiquiatra Park Dietz, testemunha da acusação. O promotor Michael McCann pareceu ter realizado o último movimento do jogo colocando Dietz como a testemunha final. Naquele ponto da carreira Dietz era uma celebridade da medicina, com um currículo invejável e experiência de sobra em tribunais. Quando começou a falar, ofuscou até mesmo o promotor — ambos deitaram e rolaram em seus discursos, mas só não contavam com uma coisa: Gerald Boyle. Quando finalmente foi autorizado a questionar Dietz durante a cross-examination, Boyle honrou sua profissão, emparedou o psiquiatra e quase lhe aplicou um xeque-mate.

Em retrospectiva, o “duelo” entre esses dois profissionais altamente qualificados, cada um em seus campos de domínio, nada mais foi do que único, um jogo de gato e rato, e uma cena obrigatória de se saber. Em JEFF, na trilha da loucura, Daniel Cruz dedica o subcapítulo “Os Enxadristas”, apenas para descrever este embate.

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