Catherine Wood: 32 anos depois de condenada serial killer é libertada da prisão

Uma serial killer que ajudou a namorada a matar pelo menos cinco mulheres enquanto trabalhava em um lar para idosos foi solta de uma prisão federal em Tallahassee, Flórida,...

Catherine Wood supostamente atuou como vigia, enquanto sua amante Gwendolyn Graham sufocava suas vítimas, que tinham entre 65 e 97 anos de idade. Wood foi solta da prisão em 16 de janeiro de 2020 após passar 32 anos atrás das grades. Foto: Reprodução Internet.

Uma serial killer que ajudou a namorada a matar pelo menos cinco mulheres enquanto trabalhava em um lar para idosos foi solta de uma prisão federal em Tallahassee, Flórida, no último mês de janeiro.

Catherine Wood, de 57 anos, foi condenada por seu papel no sufocamento de mulheres idosas no The Alpine Manor, um asilo em Michigan, entre janeiro e fevereiro de 1987. 

Apesar da brutalidade de seus crimes, as autoridades americanas garantiram sua liberdade condicional em setembro de 2018, mas Wood saiu da prisão apenas em janeiro de 2020.

Conforme noticiou a mídia americana, Wood foi morar com uma irmã na Carolina do Sul. 

Gwendolyn Graham fichada pela polícia em dezembro de 1989.

Wood e sua cúmplice, Gwendolyn Graham, foram apelidadas de “As Amantes Letais” por afirmaram ter cometido os crimes devido a uma intensa “conexão lésbica” que existia entre elas.

No início, o perturbado casal tentou escolher vítimas cujas iniciais dos nomes formassem a palavra “MURDER” (ASSASSINATO, traduzindo para o português) – numa clara tentativa de fazer dos seus crimes um jogo macabro.

Como elas não encontraram mulheres cujas iniciais formavam a palavra, Wood e Graham decidiram matar qualquer uma. As vítimas da dupla foram Mae Mason, 79, Edith Cook, 98, Marguerite Chambers, 60, Myrtle Lace, 95, e Belle Burkard, 74.

Wood e Graham se conheceram em 1986, logo depois de Graham ter se mudado do Texas para Grand Rapids, no Michigan, e a amizade rapidamente se tornou uma sombria relação amorosa.

Gwendolyn Graham e Catherine Wood fichadas pela polícia após a prisão delas em dezembro de 1988.

Graham confessou que sufocou sua primeira vítima, que sofria de Alzheimer, em janeiro de 1987, enquanto Wood vigiava a porta de saída. A morte foi atestada como resultado de causas naturais e nenhuma autópsia foi feita.

Graham revelou ainda que matou outros quatro pacientes no mês seguinte, sendo todas as vítimas mulheres idosas sofrendo de demência e que estavam incapacitadas por problemas de saúde.

Os crimes da dupla foram descobertos em 1988 após Graham começar a namorar outra mulher que trabalhava como auxiliar de enfermagem no Alpine Manor. Wood contou a terrível história para seu ex-marido que logo contatou a polícia.

Após cooperar durante toda investigação, Wood conseguiu um acordo judicial que dava a ela uma sentença reduzida. Pesou também no acordo o fato dela insistir que “apenas” agia como guarda enquanto Graham cometia os assassinatos.

Wood foi condenada por um homicídio em segundo grau e separadamente por conspiração. Ela foi sentenciada a um total de 40 anos e se tornou elegível para a condicional em 2005.

Já sua ex-amante Graham foi condenada por todos os cinco assassinatos e recebeu cinco prisões perpétuas. Atualmente com 56 anos, Graham cumpre sua pena no Michigan em uma prisão feminina, e nunca poderá ser colocada em liberdade.

O escritor Lowell Cauffiel, que escreveu sobre o caso, afirmou várias vezes que Wood é uma mentirosa patológica e que foi ela quem cometeu os crimes, e não Graham. Ele afirma que Wood confessou os assassinatos para duas colegas de prisão e disse que fez isso por vingança contra Graham, por tê-la deixado para ficar com outra mulher.

Fonte consultada: Nursing home serial killer Catherine Wood murdered five released jail – Metro;

Equipe OAV:

Elisa
Tradução

Elizabeth
Texto

Daniel Cruz
Revisão & texto

Universo DarkSide – os melhores livros sobre serial killers e psicopatas

http://www.darksidebooks.com.br/category/crime-scene/

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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