O Maníaco de Novosibirsk Yevgeny Chuplinsky durante seu julgamento em março de 2018. Foto: Siberian Times.
A Suprema Corte da Rússia rejeitou o recurso da defesa do ex-policial Yevgeny Chuplinsky, condenado à prisão perpétua pelo assassinato de 19 mulheres.
De 1998 a 2006, corpos decapitados e desmembrados de mulheres foram encontrados em Novosibirsk, na Sibéria. Sem pistas do assassino, o caso foi arquivado. Mas em 2007, Alexander Bastrykin, amigo pessoal do presidente russo Vladimir Putin e chefe da polícia de Novosibirsk na época, reabriu o caso exigindo a captura do serial killer. Somente em 2016, Yevgeny Chuplinsky foi preso.
Em um acordo de cooperação pré-julgamento, Chuplinsky se declarou culpado e confessou as mortes. De acordo com a investigação, ele oferecia caronas a mulheres e as levava até locais desertos. Muitas eram garotas de programa e após a relação sexual ele as matava. Para despistar seus amigos policiais, ele talhava pentagramas nos corpos das vítimas, de modo que o assassinato parecesse resultado de um ritual satânico. Durante o julgamento ele voltou atrás e afirmou que a confissão foi feita sob pressão.
Em Março de 2018, o júri o considerou culpado e o juiz aplicou uma sentença de prisão perpétua. Posteriormente, após encontrar erros no processo, a Suprema Corte da Rússia revogou a sentença. Em novembro de 2018, um tribunal de Novosibirsk condenou novamente o ex-policial à prisão perpétua. Seus advogados recorreram e no último dia 29 de maio a Suprema Corte da Rússia confirmou a decisão.
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Fonte consultada: Получивший пожизненный срок серийный убийца из Новосибирска не смог обжаловать приговор – Kommersant;
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