A polícia de South Florida está pedindo a ajuda do público para identificar a sexta vítima do serial killer conhecido como “Happy Face Killer” (Assassino da Cara Feliz).
O psicopata Keith Hunter Jesperson, hoje com 60 anos, cumpre várias penas de prisão perpétua pelo total de oito assassinatos de mulheres entre 1990 e 1995.
Acredita-se que vítima não identificada, cujos restos mortais foram encontrados há mais de 21 anos atrás em Okaloosa County, foi a sua sexta vítima.
O Escritório do Xerife do Condado de Palm Beach informou que a vítima tinha por volta dos 30 anos de idade, originária provavelmente da Flórida ou Nevada e de nome Suzy, Suzanne, Susan ou Suzette.
Jesperson, que ganhou fama por enviar a polícia e mídia notas de confissão assinadas com desenhos de um rosto sorrindo – daí seu apelido -, afirmou que ele assassinou a misteriosa mulher, mas não deu muitos detalhes.
Ano passado ele concordou em ajudar uma equipe de peritos em reconstituição de imagens, liderados por Paul Moody, a criar um novo desenho de sua vítima.
Moody então usou o desenho resultante e o crânio da vítima para criar uma imagem tridimensional. Ele sobrepôs o desenho no crânio da vítima para criar a reconstituição 3D, que incluiu a imagem de corpo inteiro da mulher loira de mandíbula forto e maças do rosto salientes, vestida com um vestido floral que foi recuperado da cena do crime.
À polícia, Jesperson, que era motorista de caminhão, disse que conheceu a vítima em uma parada de caminhões em Tampa, Flórida. Ela teria dito a ele que era de Miami, que seu nome era Susan ou Suzette, e que estava indo até Reno, Nevada. Mas ao pegar carona com o caminhoneiro boa pinta, ela assinou sua sentença de morte.
Quando eles chegaram a uma parada de descanso na Interstate-10, perto de Pensacola, Jesperson a estuprou e estrangulou dentro da cabine de descanso de seu caminhão, e depois descartou seu corpo num bosque ao longo da estrada.
Voltando em 1995, a polícia colocou a imagem resultante da reconstituição em um banco de dados nacional de desaparecidos na esperança de descobrir seu nome, mas a mulher nunca foi identificada.
O serial killer
.
Casado e pai de família, Jesperson costumava pegar prostitutas e mulheres que pediam carona na estrada para estuprar e matar com suas próprias mãos. Sua primeira vítima conhecida foi Taunja Bennet, 23, morta em Janeiro de 1990. Ele a conheceu em um bar perto de Portland, Oregon. Ele a convidou para ir até uma casa que alugava, onde fizeram sexo. Após manter relações sexuais com a vítima, ela a espancou e a estrangulou, e voltou para o bar para beber mais e criar um álibi.
Ele depois voltou para a casa, colocou o corpo em seu carro e descartou fora da cidade. Três meses depois, Jesperson conheceu Daun Richert-Slagle, 21 anos e mãe de três crianças. Daun foi a única sobrevivente de seus ataques. O motorista de caminhão esperou mais de dois anos para atacar de novo. Em 1992, ele estuprou e estrangulou uma mulher perto de Blythe, Califórnia. Ela permanece não identificada apesar de Jesperson afirmar que seu nome era Claudia.
Sua onda de matança aumentou e um mês depois foi a vez da prostituta Cynthia Lyn Rose perder a vida em Turlock, Califórnia. No mês seguinte, ele matou uma quarta mulher, também prostituta, de nome Laurie Ann Pentland, de Salem, Oregon. Sua quinta vítima, de nome não identificado, morava nas ruas de Santa Nella, Califórnia, teve o corpo descoberto em Julho de 1993. Inicialmente a polícia acreditou que a mulher morrera de overdose de drogas.
A próxima morte atribuída ao serial killer ocorreu em Setembro de 1994, quando ele matou a caronista de nome Susan ou Suzanne. Em Janeiro de 1995, ele pegou outra caronista, Angela Subrize, 21, que estava indo até Spokane, Washington, visitar seu namorado. Ele a estuprou, estrangulou e amarrou seu corpo – virado para baixo – nas engrenagens do caminhão, de modo que o rosto e dedos fossem destruídos pelo asfalto e assim não fosse identificada, caso o corpo fosse descoberto.
O psicopata finalmente cometeu um erro e foi pego em Março de 1995. Após estrangular sua namorada de longa data Julia Ann Winningham, 41, ele deixou a pista que a polícia precisava. Conectado com a morte de Julian, ele tentou o suicídio duas vezes e então começou a confessar os detalhes escabrosos de sua vida homicida. Em um ponto ele afirmou que matou cerca de 160 mulheres por todo os Estados Unidos, descrevendo suas vítimas do sexo feminino como “pilhas de lixo”. Mas apenas oito mortes puderam ser comprovadas.
Ao ser apresentado com a nova imagem de sua vítima, Jesperson disse a Paul Moody:
“Quando eu abri o pacote foi como uma onda de emoção correndo por mim. Eu vi ela de novo em sua foto.”
Com informações: [1] Daily Mail; [2] My Fox Philly.
Curta O Aprendiz Verde No Facebook