O serial killer israelense Elias Abuelazam entrou com uma ação contra o governo dos Estados Unidos pedindo para ser deportado para o seu país natal afim de enfrentar julgamento relativo a uma tentativa de assassinato em 2009.
Abuelazam entrou com a ação em 1 de Agosto no Tribunal do Distrito Ocidental de Michigan contra o serviço de imigração e naturalização dos Estados Unidos alegando que as autoridades federais se recusaram a responder aos seus pedidos de deportação.
O israelense foi condenado em 2012 pelo assassinato em primeiro grau de Arnold Minor, no dia 2 de agosto de 2010. Ele também foi acusado em dois outros assassinatos e seis roubos com intenção de matar, mas os promotores rejeitaram as acusações depois dele ser condenado à prisão perpétua sem chance de liberdade condicional pelo assassinato de Minor.
Segundo a promotoria, entre Maio e Agosto de 2010, Abuelazam saia a noite dirigindo seu carro à procura de vítimas. Ele se aproximava de homens que caminhavam sozinhos, pedia por informações ou ajuda para consertar seu veículo, e então os esfaqueava no peito ou barriga. A maioria de suas vítimas eram negras, o que levou a polícia a suspeitar de motivação racial.
A ação diz que Abuelazam quer ser deportado para sua cidade natal, Ramla, em Israel, onde será “julgado, condenado e sentenciado” por tentar matar um homem em Outubro de 2009.
Abuelazam, 37, também escreveu para as autoridades israelenses pedindo que eles “preparassem os mandados necessários e documentos de extradição” para manda-lo de volta para Israel.
Como os familiares das vítimas, o promotor David Leyton concordou que o serial killer não deve voltar para Israel.
“O processo é insignificante e espero que seja rejeitado.”, disse David. “Elias foi devidamente condenado à prisão perpetua sem liberdade condicional. Ele deve permanecer onde ele está, em uma prisão de Michigan.”
Kareem Minor disse que Abuelazam nunca admitiu ter matado seu irmão ou qualquer outra vítima. Para Kareem, a extradição “nada mais é do que um plano de Elias para voltar ao lugar onde ele talvez receba um tratamento melhor do que recebe na prisão daqui. Você não sabe o que pode acontecer lá”.
Jason Eyster, diretor do departamento de Direitos do Imigrante da Universidade de Direito Thomas M. Cooley, disse que as autoridades federais geralmente não deportam um criminoso condenado até que ele tenha servido a totalidade de sua sentença.
O processo atualmente está em Washington.
Com informações: Michigan Live
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