Documentário sobre o assassino Luka Magnotta será exibido em 50 países durante e após seu julgamento

O documentário “Sex, Fame & Murder” (“Sexo, Fama & Assassinato”) sobre o assassino esquartejador Luka Magnotta deverá ser exibido em pelo menos 50 países fora do Canadá. Na última...
Documentário Luka Magnotta
Na foto: Poster do documentário “Luka Magnotta – Sex, fame and murder”. Divulgação.

Na foto: Poster do documentário “Luka Magnotta – Sex, fame and murder”. Divulgação.

O documentário “Sex, Fame & Murder” (“Sexo, Fama & Assassinato”) sobre o assassino esquartejador Luka Magnotta deverá ser exibido em pelo menos 50 países fora do Canadá.

Na última sexta-feira, o documentário foi retirado de última hora da programação do Festival Mundial de Filmes de Montreal. Devido a proximidade do julgamento de Magnotta e de uma proibição emitida pela justiça de que nenhuma informação-chave poderia ser divulgada antes do julgamento, executivos do grupo Bell Media anunciaram o cancelamento da exibição do documentário no Canadá.

O documentário inclui uma entrevista com um jornalista britânico, que testemunhou em uma audiência preliminar ano passado, assim como comentários de um amigo próximo da vítima, que são semelhantes ao que ele disse em uma outra audiência do caso. Detalhes sobre o assassinato, que serão apresentados como prova, também fazem parte do documentário.

Em um e-mail para o jornal Toronto Sun, o grupo Distribution 360 disse que Sex, Fame & Murder será lançado nos Estados Unidos e Reino Unido durante o julgamento de Magnotta.

“Ele já foi exibido na Holanda e Noruega”, disse Naomi Hiltz, diretora do documentário.

Hiltz nega que seu filme prejudicaria o direito de Magnotta a um julgamento justo. Ela afirma que a polícia de Montreal violou a liberdade de expressão ao apreender uma cópia de seu documentário que seria exibido no festival de cinema de Montreal.

A polícia nega a alegação de Hiltz e diz que agiu de acordo com uma ordem judicial.

“É um documento do tribunal… para lembrá-los de que existe uma ordem de proibição emitida por um tribunal que os proíbe de transmitir qualquer coisa relacionada a esta investigação”, disse o Sargento Laurent Gingras.

O avanço da tecnologia tornou mais difícil para que juízes canadenses façam cumprir tais ordens. O caso mais emblemático ocorreu em 1993 durante o mais famoso e horrível caso de assassinato no Canadá, quando o juiz de Ontario, Francis Kovacs, emitiu uma proibição total de divulgação dos detalhes macabros do julgamento de Karla Homolka.

Estações de televisão e jornais dos Estados Unidos desrespeitaram abertamente a proibição, permitindo que canadenses soubessem os detalhes sórdidos do outro lado da fronteira dos assassinatos sexuais de Karla Homolka e seu marido Paul Bernardo.

Mark Bantey, um advogado contratado pela mídia canadense, disse que até a mais alta corte do Canadá reconheceu que as proibições de publicações devem ser limitadas.

“A Suprema Corte teve o cuidado de salientar que se, nos dias atuais, e com tanto avanço tecnológico, as medidas de proibição de publicação são eficazes”, disse o advogado.

O porta-voz da polícia de Montreal disse que o filme de Magnotta poderá ser exibido normalmente no Canadá assim que a medida de proibição for cancelada.

De qualquer forma, com os meios eletrônicos de hoje, será bastante difícil o mundo não ficar sabendo dos horríveis detalhes do assassinato de Luka Magnotta.

Com informaçõs: Toronto Sun

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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