Mais de quatro décadas após seus crimes, o serial killer confesso Mark Alan Smith continua a torturar os familiares de suas vítimas.
A cada três anos, familiares das mulheres que ele matou aparecem diante do Conselho de Liberdade Condicional para pedir a negação de sua liberação antecipada. Ontem, 20 de Agosto, aconteceu mais uma audiência.
Smith é responsável por dois assassinatos no Condado de McHenry na década de 1970; um terceiro assassinato foi cometido no Condado Cook, e um quarto no estado do Arkansas. Em sua admissão relatada no livro de sua autoria “Legally Sane”, Smith admite pelo menos outros oito assassinatos na Alemanha, onde serviu o exército durante a Guerra do Vietnã.
Ele cometeu seu primeiro assassinato aos 20 anos, quando estuprou e assassinou Jean Bianchi, 27, mãe de dois filhos. Depois foi a vez de Jean Anne Lingenfelter, 17. Bianchi, desapareceu em 20 de Janeiro de 1970. Smith forçou a vítima a entrar em seu carro onde a esfaqueou e estuprou. Ele descartou seu corpo jogando-o de uma ponte. Quando estava indo embora, viu a moça subindo pelo barranco. Ela estava viva, mas por pouco tempo. No livro ele conta que pôde ouvir os pulmões da vítima se enchendo de sangue após furá-los. O corpo de Bianchi foi encontrado três dias depois parcialmente congelado.
“Ele se gabava disso. É o seu orgulho”, disse Gina Savini, promotora do Condado de Cook.
Quatro meses após o assassinato cruel de Bianchi, ele matou a adolescente Jean Lingenfelter. Seu corpo nu foi encontrado por um casal que andava numa praia do Parque Lakeland. Entre o assassinato de Bianchi e Lingenfelter, ele estrangulou Janice Bolyard com sua própria meia-calça.
Smith foi condenado a 500 anos de prisão, mas é elegível para liberdade condicional a cada três anos. Recentemente uma lei foi aprovada para que seus pedidos de liberdade condicional sejam feitos a cada cinco anos.
Com informações: Northwest Herald