Jeffrey Dahmer e sua imagem escocesa no espelho

Em sua autobiografia, o psicopata escocês Dennis Nilsen afirma que quando era adolescente ficou obcecado por um bonito garoto de sua escola. Nilsen quase desmaiava de paixão quando o...

Em sua autobiografia, o psicopata escocês Dennis Nilsen afirma que quando era adolescente ficou obcecado por um bonito garoto de sua escola. Nilsen quase desmaiava de paixão quando o via com sua bermuda branca, meias e colete, andando pra lá e pra cá. No auge da puberdade, Nilsen ansiava em ter intimidade física com o garoto. Ele podia ter tentado uma aproximação, e até bolou uma estratégia — bem ao nível de sua mente perturbada, diga-se de passagem.

Nilsen imaginou que se batesse na cabeça do garoto por trás com um pedaço de pau, o menino ficaria inconsciente, assim ele poderia acariciá-lo. Desde o seu despertar sexual, Nilsen sabia que era gay, e sua fantasia de intimidade com garotos sempre envolvia meninos profundamente adormecidos ou inconscientes. Ele não chegou a colocar seu plano em prática, mas a fantasia foi um prelúdio para o que estava por vir. “Eu o via deitado, alheio às minhas ações, enquanto eu baixava seu short branco e acariciava seu corpo inconsciente […] Esses pensamentos começaram a estimular minhas ereções cada vez mais”, escreveu o assassino.

As palavras de Nilsen arrepiam os pelos do braço, isso porque muitos anos depois outro assassino em série imaginou EXATAMENTE a mesma coisa. Por volta dos 14 anos, Jeff Dahmer ficou obcecado por um homem que sempre via praticando corrida. O homem mais velho se tornou a sua paixão secreta e ele fantasiava sobre ter uma relação íntima com ele — beijá-lo, acariciá-lo, quem sabe até masturbá-lo. Jeff poderia tê-lo abordado e iniciado uma conversa, mas não. Ao contrário, ele deu uma de Nilsen: se imaginou dando uma porretada na cabeça do rapaz, arrastando-o para o mato e acariciando “seu corpo inerte”.

Não existe possibilidade de escrever sobre Jeffrey Dahmer sem citar Dennis Nilsen. Estes dois medonhos assassinos em série são ASSUSTADORAMENTE parecidos, tanto no que tange às suas histórias quanto às patologias e crimes.

Em JEFF, na trilha da loucura, Daniel Cruz dedica 32 páginas a analisar estes dois assassinos de luxúria, incluindo uma descrição comparativa de seus comportamentos e de outros assassinos em série sob a perspectiva do modelo motivacional de Burgess et al (1986).

JEFF, na trilha da loucura


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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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