A serial killer Karla Homolka, 47, condenada em 1993 pelo estupro e assassinato de três adolescentes – incluindo sua irmã – foi fotografada deixando a escola de seus filhos onde trabalha como voluntária. Foi a primeira vez que uma equipe de TV chegou perto dela após sair da prisão.
Homolka permaneceu 12 anos presa após a condenação em 1993 pelos assassinatos de Kristen French e Leslie Mahaffy. Os crimes foram cometidos juntamente com seu então marido, Paul Bernardo. Ela também foi acusada de cúmplice na morte da própria irmã, Tammy, 15, após Bernardo dopá-la, estuprá-la e matá-la. Em 2005, enquanto ainda estava presa, Homolka se separou de Bernardo, casando com o irmão de seu advogado.
Homolka teve três filhos de seu segundo casamento e esta semana foi fotografada pelo Montreal Gazette, deixando a Greaves Adventist Academy.
“Ela não é uma voluntária regular e nunca é deixada sozinha com qualquer criança, seja na escola ou igreja”, disse o porta-voz da escola ao Montreal Gazette.
Ao ser libertada, Karla morou em Quebec, depois mudou-se para o Caribe para evitar o assédio da mídia. Nos últimos dois anos, morou em Chateauguay, no subúrbio de Montreal.
O caso Bernardo-Homolka foi uma grande sensação midiática no Canadá nos anos 90 e um dos mais significativos casos de assassinatos em série do século passado.
Posteriormente, Homolka afirmou ter sido abusada pelo sádico estuprador Bernardo, e que ele a forçou a matar. Filmagens descobertas pela polícia dos assassinatos, porém, mostravam uma Karla contente enquanto participava das barbáries. Ela foi condenada por homicídio culposo e mais tarde assinou um polêmico acordo com a justiça canadense, na qual declarava-se culpada de homicídio. O acordo reduziu sua pena em 12 anos.
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