A Universidade do Estado de Morgan entrou em acordo com o estudante Joshua Ceasar, que processou a universidade após ter sido espancado pelo assassino canibal Alexander Kimanthi Kinyua.
Joshua foi espancado por Kinyua com um bastão de baseball enrolado em arame farpado. O ataque o deixou cego do olho esquerdo. Três dias depois, Kinyua assassinou um amigo de sua família e comeu o seu coração.
Joshua receberá US$ 185 mil dólares da faculdade. “Ele está muito satisfeito com a resolução do caso”, disse o seu advogado, Steven D. Silverman.
O acordo não requer que a universidade admita ter cometido um erro.
Antes dos ataques, um funcionário da universidade chegou a prestar queixa na polícia, dizendo que o comportamento de Kinyua era como o de “Virginia High Tech esperando para acontecer”, em alusão ao Massacre de Virginia Tech, onde 33 universitários morreram pelas mãos do assassino em massa Cho Seung-Hui. Os advogados de Joshua argumentaram que a universidade deveria ter tomado providências para proteger seus alunos após tomar conhecimento das tendências violentas de Kinyua.
Joshua e o canibal eram amigos próximos e trabalhavam juntos. Kinyuna, que foi diagnosticado com esquizofrenia paranoide, acreditava que seu amigo estava planejando delatá-lo à polícia por um crime inventado. O canibal, então, tentou matar Joshua. Três dias depois ele assassinou com um machado Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, 37; desmembrou o corpo e comeu seu coração.
Kinyua não foi considerado criminalmente responsável por seus atos e um juiz o enviou para tratamento psicológico num hospital psiquiátrico pelo resto da vida.
Com informações: The Baltimore Sun