“São praticamente maníacos”.
[Orlando Amaral, delegado de polícia]
Dois irmãos serial killers estão entre os 148 foragidos do sistema prisional do Amazonas após o massacre que vitimou 56 presos na Penitenciária Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, no começo do ano. Duzentos e vinte e cinco presos fugiram durante o motim, mais de 100 ainda estão foragidos, entre eles os irmãos Ricardo Damascena Cunha, 22, e Juscenildo Soares Damascena, 21.
Os irmãos foram presos em janeiro de 2014 e acusados do assassinato do estudante de jornalismo Steve Hosth da Costa Barroso, ocorrido em 29 de novembro de 2013, após conhecê-lo em um bar. Para a polícia, os irmãos confessaram vários outros assassinatos de homens, todos homossexuais.
As vítimas eram abordadas em bares e hotéis, e ludibriadas para uma noite de prazer. Após a relação sexual, os homens eram mortos por estrangulamento, espancamento ou a pauladas e tinham seus pertences roubados.
“Matei ele [Steve] porque era veado e não pagou o que devia. Ele me prometeu dinheiro, disse que se eu largasse o emprego me daria muito.”
[Ricardo Damascena Cunha]
Outras vítimas dos irmãos serial killers incluem:
- Henrique Júnior Rabelo Maio, 31, morto no dia 18 de novembro de 2013 em um hotel na rua Floriano Peixoto, Centro;
- Carlos Macambira da Silva, 41, morto no dia 11 de dezembro de 2013 em uma área próxima ao sítio da Engeco, bairro Santa Etelvina, Zona Norte;
- Jucinei José Araújo Barbosa, 46, morto no dia 16 de dezembro de 2013 no bairro Nova Cidade, Zona Norte, que teve o notebook localizado pela polícia.
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