Serial Killers: Juana Barraza, “A Matadora de Velhinhas”, se casa na prisão

A ex-lutadora de luta livre mexicana e serial killer Juana Barraza, 56, casou-se com um colega de prisão, informou sites mexicanos. A mulher, conhecida como “A Dama Silenciosa” e...
Juana Barraza - A Matadora de Velhinhas
A serial killer Juana Barraza é apresentada pela polícia a imprensa. Foto: Reprodução Internet.

A serial killer Juana Barraza é apresentada pela polícia a imprensa. Foto: Reprodução Internet.

A ex-lutadora de luta livre mexicana e serial killer Juana Barraza, 56, casou-se com um colega de prisão, informou sites mexicanos.

A mulher, conhecida como “A Dama Silenciosa” e “Matadora de Velhinhas”, casou-se no mês passado em uma cerimônia organizada por autoridades penitenciárias do México. Informações divulgadas pelas autoridades dizem que seu marido é um companheiro de prisão de nome “Miguel Ángel”.

A Serial Killer


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Barraza nasceu em 1957, em Epazoyucan, Hidalgo, área rural ao norte da Cidade do México. Filha de mãe alcoólatra, na adolescência Juana foi vendida a um homem por três garrafas de cerveja, época em que foi estuprada e engravidou de um menino. Com quatro filhos para criar, Barraza tornou-se lutadora profissional de luta livre onde era conhecida como “A Dama Silenciosa”, mas detrás de sua máscara de borboleta ela escondia uma psicopata que levava uma vida dupla: matando velhinhas de dia e subindo no ringue a noite.

Juana Barraza

Juana Barraza, nos tempos da luta livre. Foto: Reprodução Internet.

Autoridades acreditam que seu primeiro assassinato ocorreu em 1998, mas nos papéis ela começou sua onda de matança em 2003, e estima-se que entre 24 e 49 mulheres idosas morreram por suas mãos.

“A Matadora de Velhinhas”, como foi apelidada pela mídia mexicana, andava pelas ruas a caça de vítimas e quando via uma velhinha se aproximava oferecendo ajuda para uma tarefa qualquer – cozinhar, limpar etc. -, mas, uma vez dentro da casa da vítima, ela a estrangulava ou espancava antes de roubar uma ou duas lembranças da residência. Todas as vítimas tinham 60 anos ou mais, e a maioria delas morava sozinha, o que as fazia presas mais fáceis.

Apesar de o número de vítimas subir rapidamente, a polícia mexicana demorou a admitir que havia um serial killer de senhoras. Mas tudo mudou em 2005 quando, na Cidade do México, uma bizarra caçada a travestis garotos de programa começou, isso porque a polícia acreditava que o criminoso fosse um homem travestido de mulher.

Em 25 de Janeiro de 2006 Bazarra foi presa quando deixava a área de Venustiano Carranza na capital, onde estrangulou Ana María de Los Reyes Alfaro (foto 1), 82 anos, usando um estetoscópio. De acordo com a polícia, havia digitais relacionando Barraza a pelo menos 11 crimes. Ela admitiu ter matado Ana María e três outras mulheres, mas negou seu envolvimento nos outros assassinatos.

Em 2008 ela foi condenada por 16 assassinatos e sentenciada a 759 anos de prisão. O promotor a chamou de “astuta, cuidadosa” e possuidora de uma “mente brilhante”.

O casamento de Barraza faz parte de uma campanha das autoridades carcerárias mexicanas chamada “Laços de Reclusão”. Ela, Miguel e outros 48 casais que estão presos casaram-se e tiveram uma festa com comida e música. As informações são do site mexicano El Universal.

Abaixo algumas imagens de vítimas da Matadora de Velhinhas.

Fontes consultadas: [1] Paul Donnelley, 501 Crimes Mais Notórios; [2] Mexican serial killer gets married in prison – Chron.com

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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