Jeffrey Dahmer: 20 anos da morte do “Canibal de Milwaukee”

No mundo dos serial killers, a história de Jeffrey Lionel Dahmer é uma das mais conhecidas, não só por suas inúmeras vítimas, 17 no total, mas pela brutalidade dos...
Serial Killers - Jeffrey Dahmer

Na foto: Jeffrey Dahmer em foto tirada pela polícia em 8 de Agosto de 1982 após ser preso por abaixar sua calça para um grupo de pessoas em uma feira de Milwaukee.

Na foto: Jeffrey Dahmer em foto tirada pela polícia após ser preso em 8 de Agosto de 1982 após abaixar sua calça para um grupo de pessoas em uma feira de Milwaukee.

No mundo dos serial killers, a história de Jeffrey Lionel Dahmer é uma das mais conhecidas, não só por suas inúmeras vítimas, 17 no total, mas pela brutalidade dos assassinatos. Entre 1978 e 1991, Dahmer matou 17 homens, quase todos homossexuais. Ele os atraia em bares gays com ofertas atraentes para uma esticada de noite em seu apartamento. O que acontecia depois transcendia o que conhecemos por horror. Ele dopava e violentava os homens, estrangulava-os e desmembrava os corpos, preservando algumas partes – como cabeças, pênis e mãos – e comendo outras. Mais tarde descobriu-se que ele trabalhou em experimentos rudimentares para transformar homens em zumbis, injetando ácido e água quente nos crânios que eram abertos com uma furadeira – com as vítimas ainda vivas.

Toda a verdade sobre Jeffrey Dahmer foi descoberta em Julho de 1991 quando uma de suas vítimas conseguiu escapar e chamar a polícia. Adentrando o apartamento, policiais foram confrontados com evidências que eles nunca mais esqueceriam: cadáveres dissolvidos em ácido; partes de corpos espalhados pelo lugar – na estante, crânios humanos dispostos como troféus; numa panela, mãos humanas; num pote, vários pênis. O “Canibal de Milwaukee”, como ficou conhecido, não negou os assassinatos e foi condenado a 15 prisões perpétuas consecutivas.

O caso Dahmer é sem dúvidas um dos mais significativos e impactantes da história criminal. Para muitos é o Top 1 quando falamos de assassinos psicopatas. Realmente, como disse certa vez um criminólogo, “Ted Bundy era necrófilo. Andrei Chikatilo canibal. John Wayne Gacy mantinha os corpos de suas vítimas em casa. Dahmer? Esse fazia os três!”

Enjaulado, o serial killer desejou a morte – não poderia viver o resto de sua vida privado de liberdade. Talvez por isso, há exatos 20 anos atrás, ele não reagiu quando um colega de prisão esquizofrênico, armado com uma barra de metal, veio em sua direção para acertá-lo. Ironicamente, Dahmer morria da mesma forma como assassinou sua primeira vítima: com um golpe na cabeça por uma barra de metal.

E hoje completa-se 20 anos da morte de um homem que assustou e intrigou todo o mundo. E para comemorar esta data, a partir da semana que vem, publicaremos uma série de posts sobre o caso. Em “Jeffrey Dahmer: Arquivos do FBI”, disponibilizaremos informações sobre o papel do FBI no caso, assim como documentos secretos do Bureau recentemente abertos ao público. 

“Uma vez eu tentei mumificar uma das cabeças. Eu peguei o osso detrás e tirei o cérebro para fora, encharcando a cabeça toda em acetona. Isso funcionou por um tempo. Essa [cabeça] foi a que guardei no armário [do trabalho] quando estava em liberdade condicional.”

[Jeffrey Dahmer – Entrevista para o FBI]

A história completa de Jeffrey Dahmer, o “Canibal de Milwaukee”, pode ser lida no link abaixo:

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Daniel Cruz
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