
Pela oitava vez, o assassino de John Lennon tem possibilidade de sair em liberdade condicional.
Mark David Chapman, 59, cumpre uma pena de 20 anos a perpétua pelo assassinato, em 8 de Dezembro de 1980, do ex-Beatle. Essa semana ele foi entrevistado pelo conselho de liberdade condicional e uma decisão deve ser anunciada até na próxima sexta-feira, 29 de Agosto. Apesar da possibilidade, é praticamente impossível que ele tenha seu pedido aceito.
Desde 1994, Chapman tem um registro prisional limpo, e em vezes passadas o conselho negou sua soltura argumentando que isso poderia “minar o respeito pela lei”.
A viúva de Lennon, Yoko Ono, sempre foi contra a soltura de Champan, dizendo que isso deixaria ela e os dois filhos do casal amedrontados, e até mesmo colocando a vida de Chapman em perigo devido a possíveis ataques de fãs dos Beatles.
Em audiências anteriores, Chapman disse que atirou em Lennon por causa de sua fama e de uma crença distorcida de que o roqueiro era uma farsa por viver uma vida de alto padrão. Ele também admitiu que se não pudesse chegar até Lennon, seus alvos seriam Johnny Carson e Elizabeth Taylor.
Durante seus anos presos ele disse ter encontrado Deus, “Eu me tornei um assassino e assassinos são Zé ninguéns,” disse certa vez.
Se seu pedido for negado, ele terá que esperar mais dois anos para ser novamente elegível para condicional. Para sua própria proteção na cadeia, o assassino é mantido sob segurança especial e trabalha como funcionário administrativo. Ele também está registrado no programa prisional “Reunião Familiar”, que lhe permite visitas conjugais. Sua esposa, Gloria Hiroko Chapman, casou-se com ele 18 meses antes do assassinato e costuma visitá-lo juntamente com seu padrasto.

Na foto: John Lennon autografa o álbum “Double Fantasy” para Mark David Chapman, seu futuro assassino, seis horas antes do assassinato. Reprodução Internet.
Com informações: New York Daily News