Ted Bundy, Jeffrey Dahmer, Richard Ramirez, Pedrinho Matador, Andrei Chikatilo: todos estes nomes estão gravados na cultura popular. Existem fã-clubes dedicados a eles, assim como centenas de milhares de mulheres cujos sonhos maiores seria se relacionar com algum deles. Adolescentes costumam vestir camisetas com o rosto ou nome destas pessoas. Nada demais até aí não fossem eles sanguinários serial killers, alguns canibais, e que infligiram bastante dor e sofrimento. Por algum motivo, quando falamos em crimes, é o assassino quem nos chama a atenção e não a vítima. No século XIX, quando enforcamentos públicos eram comuns, centenas, às vezes milhares de pessoas compareciam em êxtase para acompanhar a execução. No entanto, no enterro de uma vítima de assassinato, se houvesse algumas dezenas, era muito. A morte sempre fascinou mais do que a vida e o assassino mais do que a vítima. Quando falamos em assassinos em série, é comum notar pessoas que sentem compaixão por eles. “Coitado do Jeffrey Dahmer, ele teve uma infância tão sofrida e, além disso, ele foi bastante sincero em suas entrevistas. Tenho muita pena dele.” Mas pena não é uma palavra que vemos comumente alguém citar quando fala sobre as dezessete vítimas de Dahmer. Sentir pena de um criminoso não é motivo de vergonha; ao contrário, mostra que temos compaixão e que desejamos o bem a todos. Por outro lado, é curioso o fato de ninguém citar suas vítimas. Não podemos dizer que isso seja culpa da mídia sensacionalista, até porque ela vende aquilo que o telespectador compra, e a maioria está interessada na história do assassino apenas. Mas a indústria do entretenimento tem uma parcela de culpa sim. Na década de 1970, por exemplo, Lynette Fromme, uma das devotas de Charles Manson, resolveu escrever um livro de memórias em que exaltava seu líder máximo. Ao mandar o manuscrito para uma editora, recebeu uma observação incisiva:
“Chega desse negócio de Amor-Amor-Amor. Onde está o Matar-Matar-Matar?”.
Se a glorificação de criminosos é algo comum, o contrário ocorre com as vítimas. Elas se tornam meras estatísticas e, com o passar do tempo, seus nomes vão sendo enterrados no movediço terreno do ostracismo. Contribui também o fato dos familiares se tornarem reclusos. Perdidos e entocados em sua dor, parentes (compreensivelmente) saem de cena, não compartilhando informações sobre a vida que se foi. Quanto menos informações temos sobre as vítimas, menos interesse é criado. Se não sabemos nada sobre elas, então elas se tornam desinteressantes. Já o homem que cruza a linha do assassinato, automaticamente fica exposto, ele indiretamente perde seus direitos à privacidade, sua vida é esmiuçada e ele se torna famoso, com seu rosto em capas de revistas, muitas vezes sua vida é transformada em filmes e documentários.
Por quarenta anos, Edie Hawkins sentiu esta discrepância na alma. Não era sobre sua filha que o mundo falava, mas sobre o monstro que a tirou dela. Ele sempre foi o astro, e a garota, bem, qual é mesmo o nome dela? Por quatro décadas Edie ficou calada, mas agora, aos 93 anos, resolveu compartilhar sua história. Se as pessoas soubessem mais sobre as vítimas e a dor rasgante que é perder um ente querido, será que elas não parariam de rotular tais assassinos como estrelas e os enxergariam como eles realmente são?
Em 1974, Edie Hawkins recebeu a pior notícia de toda sua vida: Georgann, sua filha de 18 anos, estava desaparecida. O sofrimento e a dor tornaram-se ainda mais dilacerantes quando, ano após ano, a verdade sobre o que realmente havia acontecido com ela ficava cada vez mais distante. Ainda que a confirmação viesse apenas 15 anos depois, Hawkins soube imediatamente que sua filha estava morta.
Seu silêncio de quarenta anos foi quebrado em uma entrevista para o jornal do Arizona Green Valley News. A matéria traduzida (com modificações), pode ser lida abaixo:
Georgann Hawkins morreu pelas mãos de um monstro, mas esta não é a forma como sua mãe quer que ela seja lembrada
Dan Shearer, Green Valley News and Sun
O sol penetra a sala de estar de Edie Hawkins em Green Valley. É uma casa grande, brilhante e bem-equipada. Ela e seu marido, Warren, construíram-na há quase trinta anos, quando se aposentaram. Hawkins tem uma voz forte e vai direto ao ponto, características que lhe serviram bem durante seus anos de trabalho. Alguns detalhes desbotaram com o passar das décadas, mas não muito. Ela gesticula na direção de uma pilha de prêmios escolares, cartões com votos de pesares e um espesso livro de recortes na mesa de café.
“É isso”, diz. “É tudo o que me resta de minha filha.”
Os itens foram guardados num baú. Ela diz que não olha pra eles há mais ou menos três décadas. Edie, aparentando ser vinte anos mais jovem, senta numa cadeira e pergunta:
“O que você queria saber sobre ela?”.
Crescimento
Georgann Hawkins era uma “minhoca agitada” e isto está documentado em boletins escolares; frequentemente seus professores a mandavam de volta para casa. A pequena garota não conseguia sentar-se quieta e adorava conversar. “Eu costumava esperar por um boletim que não contivesse uma anotação.”, diz sua mãe rindo. “Não havia muitos.”. Georgann cresceu e tornou-se uma amada moça, a quem Edie chamava de “Flautista de Hamelin”, porque as pessoas amavam estar à sua volta.
“Ela tinha seguidores, mas não era o tipo de pessoa que se prendia a um grupo ou panelinha. Ela tinha amigos entre todos, mais velhos e mais novos. Ela era uma garotinha muito segura de si. Ela não era vaidosa, arrogante ou pretensiosa. Por isso as crianças gostavam dela.”.
Georgann — seus amigos a chamavam de George — era escoteira; aprendeu a nadar cedo e fez sucesso na piscina. Aninhada em uma pequena caixa juntamente de seus pertences, está uma medalha de natação.
“Ela nadou competitivamente por um tempo, até que descobriu os garotos e então isso se tornou tudo.”.
A Princesa
Um meticuloso livro de recortes detalha como foi o melhor ano da curta, mas cheia vida de Georgann Hawkins. Em 1972/73, a garota, de 17 anos, da Lakes High School, foi nomeada para a corte real do Festival Washington Daffodil. Até hoje o festival, que já tem 81 anos, é um dos maiores eventos do estado. De beleza exuberante e personalidade cativamente, Georgann não teve dificuldades em ser eleita a Princesa Daffodil. Ela aparecia frequentemente nos jornais, pois as princesas viajavam pelo Estado frequentando shows, conhecendo crianças, desfilando em paradas e dando autógrafos em eventos de caridade. Um dos destaques foi uma viagem até a Assembleia Legislativa do Estado, onde Georgann abordou parlamentares na primavera de 1973.
“Ela aprendeu muito sobre a vida, pessoas e tudo que vinha disto.”, diz Edie. “Foi uma experiência maravilhosa.”.
A “flautista de Hamelin” mostrou sua magia por todo o Estado, aparentando estar tão confortável posando para as câmeras quanto falando com políticos e empresários.
Mas a linda jovem de cabelos longos e castanhos e sorriso fácil tinha mais montanhas a escalar. Em apenas alguns meses, ela se dirigiria à faculdade.
Universidade de Washington
A irmã de Georgann, Patti, cinco anos mais velha, frequentava a Central Washington, há duas ou três horas de distância de casa. Edie queria sua filha caçula mais perto e sugeriu a Universidade de Washington, em Seattle, a aproximadamente 48 quilômetros de Tacoma.
Seus pais pagavam as aulas, os livros e o dormitório; Georgann trabalhava durante o verão para pagar pelo resto — sobretudo pizza e diversão, diz Edie. Georgann passou a morar em uma república e entrou para o seu primeiro ano com o mesmo entusiasmo que sempre marcou sua vida.
As audiências do caso Watergate começaram em Maio daquele ano, mas Edie não acha que isso tenha motivado a filha a estudar jornalismo. Ela gostava da ideia de estar na frente da câmera, ou, como ela dizia, no meio da ação.
“É óbvio, a partir das fotos, que ela estava se divertindo.”, diz a mãe sobre o primeiro ano da filha. “E ela gostava de estar na república.”
Fotos mostram a garota em festas da faculdade, bailes de gala e eventos. Ela havia começado a namorar e estava indo bem nas disciplinas. Sua única lamentação ao telefone para sua mãe foi o fato de ter engordado, mas Edie podia perceber, em sua voz, que a filha estava feliz.
Dia das Mães
Edie Hawkins não se recorda da última vez que falou com sua filha, mas diz que Georgann voltou para a casa em maio, por alguns dias. Pouco depois, enviou flores à sua mãe pelo dia das mães. Hawkins hesita por um momento e depois diz, rindo: “E ela as pôs na minha conta na floricultura!”.
Ligação
Na madrugada de 11 de Junho de 1974, Georgann Hawkins estava voltando à república para estudar para uma prova de espanhol que aconteceria no dia seguinte. Ela parou no dormitório de seu namorado e os dois conversaram por alguns minutos através de uma janela aberta antes de continuar o caminho por um beco iluminado. Ela nunca chegou até a república.
“Eu recebi um telefonema de suas colegas da república perguntando se ela estava em casa, pois ela não havia aparecido naquela noite. Eu disse que não. Foi aí que eu soube que ela estava desaparecida.”.
O contato de Edie com a polícia foi breve. Georgann não tinha nenhuma razão para fugir: estava indo bem em todas as disciplinas e tinha relacionamentos saudáveis. O gerente da república era repórter e fez o que pôde para encontrá-la, levando a história à primeira página dos jornais e ao topo das transmissões de TV.
Quando a notícia do desaparecimento de Georgann explodiu na mídia, testemunhas vieram com histórias que chamaram a atenção da polícia. Uma universitária disse que, no dia posterior ao desaparecimento de Hawkins, um homem jovem andando de muletas pediu para que ela o ajudasse a carregar sua maleta:
“Ele estava carregando uma maleta e deixou-a cair. Eu me ofereci para ajudar, mas eu disse a ele que primeiro tinha que ir até uma república. Quando saí, ele tinha ido embora.” [6].
Um outro universitário também viu um homem com muletas e carregando uma maleta andando pelo campus; era alto e bem apresentado:
“Uma garota estava carregando a maleta pra ele e, posteriormente, após eu deixar minha namorada, eu vi a garota novamente, andando sozinha.” [6].
O desaparecimento de Georgann já era o sexto na região desde o início do ano — sendo cinco deles em Washington, por isso, a polícia imediatamente levou a sério o seu sumiço. Edie e seu marido rapidamente concluíram que as delegacias não compartilhavam muitas informações; não havia bancos de dados de desaparecidos como existem hoje.“Eles nem juntavam os fatos,” diz a mãe da vítima. Seu marido foi a vários departamentos de polícia perguntando se as garotas desaparecidas estavam conectadas de alguma forma. “Levou um tempo até que eles chegassem ao ponto em que eles achavam que havia uma conexão.”, ela diz. Mas em seu coração, ela já sabia:
“Quase desde o começo. Era óbvio, eles vinham matando jovens garotas como ela.”.
Em 1974, pelo menos sete outras mulheres desapareceram em quatro estados, todas com as mesmas características: jovens, bonitas, de cabelos longos e partidos ao meio, muitas abordadas por um homem bonito com uma prótese falsa em sua perna ou braço, uma figura simpática. Em agosto, uma pessoa deu um testemunho que imediatamente chamou a atenção da polícia. Há poucas quadras de onde Georgann Hawkins desapareceu, uma mulher encontrou o tal homem das muletas:
“Eu estava caminhando e tinha este homem de cerca de 1.80m, bem apresentado, de cabelos castanhos e vestindo calça jeans, mas uma perna estava machucada porque havia um gesso cobrindo toda ela até o quadril. Ele estava de muletas e carregando uma espécie de maleta velha. Era preta, redonda na parte superior, com uma alça. Ele a deixou cair, a pegou e, em seguida, deixou cair novamente. Ele sorriu para mim. Ele parecia querer que eu o ajudasse e eu quase o fiz, até que notei seus olhos, eles eram muito estranhos e me deram arrepios. Comecei a caminhar rapidamente em direção à avenida. Ele era muito arrumado e seu gesso era branco e fresco, parecia que ele o havia acabado de colocar.” [6].
No fim deste mesmo ano, vários crânios e ossos humanos foram encontrados na região montanhosa de Issaquah. Os restos pertenciam às universitárias desaparecidas na região, mas nenhum era de Georgann.
Os desaparecimentos e assassinatos continuaram até 1978, quando a polícia finalmente prendeu o serial killer Ted Bundy. Posteriormente, Bundy foi ligado aos assassinatos de 30 mulheres, mas autoridades afirmam que a contagem de vítimas pode chegar a 100.
A Vida Continua
Edie Hawkins e seu marido, que morreu em 2003, não deram entrevistas e se afastaram do caso. Foi como sobreviveram.
“Eu estava muito, muito brava e muito amargurada e esse foi um dos motivos para que eu não quisesse falar. (…) Não apenas isso, mas raiva, amargura e culpa; você pensa: o que eu fiz para que…Você sabe…”.
Edie diz que seu marido Warren era protetor e calmo.
“Eu não vi tudo que foi impresso, ele nunca falou comigo sobre isso (…) Era mais fácil pensar em outras coisas.”.
Hawkins, uma episcopaliana, diz que a morte de Georgann abalou sua fé; inclusive parou de ir à igreja por um tempo. “Tudo o que você pode fazer é me alimentar com papinha de bebê,”, lembra de ter dito a um padre pouco tempo depois do desaparecimento de Georgann.
“Não ajuda. Isso não ajuda. Mas, então, um dia, eu olhei para o meu marido e disse ‘eu acho melhor nós voltarmos para a igreja’ e nós voltamos.”.
Devagar, e sozinha, ela tem trilhado seu caminho através da raiva e da amargura.
Quando Bundy confessou vários assassinatos e falou demoradamente sobre Georgann, Edie, que havia se mudado para Green Valley dez anos após o desaparecimento, ouviu as notícias por uma amiga de Washington. Ela acha que Bundy confessou numa tentativa de se safar da cadeira elétrica — talvez ele fosse poupado se os detetives achassem que ele pudesse ceder informações sobre dúzias de casos não solucionados. A jogada não funcionou; o serial killer foi executado em 24 de janeiro de 1989, na Flórida, onde ele havia cometido seu último assassinato. Centenas de pessoas comemoraram enquanto seu corpo era removido da prisão. Ele foi cremado e suas cinzas foram espalhadas em Washington.
Lembrando Georgann
Dias após a execução de Bundy, motivados pela sua confissão, amigos realizaram um memorial para Georgann Hawkins na escola onde ela havia se formado 16 anos antes. Edie e Warren Hawkins não apareceram.“Meu sentimento naquela época era: ‘de que isso vai me servir?’, sabe? Não ia me ajudar de forma alguma.”. Ela não tem mantido contato com ninguém da vida de Georgann:“Eu quis que fosse assim”, diz.
A maioria dos cartões de pesares foi descartada e não há um santuário para sua filha. Mas ela achou conforto nas cartas que mencionavam especificamente a forma com que Georgann havia tocado a vida de tantas pessoas. Estas, ela manteve.
Com o passar dos anos, Edie rejeitou a revista People e autores que escreviam livros sobre Bundy. Ela não gostava do fato das pessoas lucrarem com o caso. Além de uma frase numa reportagem da Associated Press após a execução de Bundy, ela não deu sequer uma entrevista.
“Eu nunca, nunca, nunca fiquei pensando sobre como ela morreu. Eu não queria saber como ela havia morrido.”.
Detalhes que ela leu na internet décadas após o assassinato foram inquietantes, mas não é assim que Edie se recorda de sua filha. Georgann Hawkins era mais que uma vítima.
A mãe, desamparada, olha para a mesa de café amontoada de memórias de uma curta, mas vibrante vida, e se pergunta por que elas têm estado empacotadas há trinta anos:
“Desempacotar tudo isso trouxe muitas coisas de volta. (…) A trouxe mais perto.”.
“Eu não pensei em perdoá-lo. (…) Como você pode perdoar alguém que machuca sua criança? Eu não sou um indivíduo tão gracioso. Alguém disse para deixar a vingança para Deus, e aqui estou.”.
Tecnicamente, e segundo a polícia de Seattle, o caso continua em aberto. Oficialmente, Georgann Hawkins continua desaparecida.
Nota do Aprendiz: O desaparecimento de Georgann Hawkins ficou sem solução durante 15 anos até o serial killer Ted Bundy confessar seu assassinato poucos dias antes de ser eletrocutado. Como os restos mortais de Hawkins nunca foram encontrados, sua confissão não pôde ser comprovada. Bundy passou cerca de uma hora falando sobre Georgann com investigadores. Sobre a garota, ele disse:
“Eu estava subindo a viela com uma maleta e algumas muletas. Essa jovem mulher veio andando em direção a mim. Eu pedi para ela me ajudar a carregar minha maleta, o que ela fez… Basicamente quando chegamos ao meu carro, o que aconteceu foi que eu a bati com o pé de cabra. Fui para o Sul, atravessei a ponte para a Ilha Mercer até uma colina. Neste ponto, ela estava lúcida, falando coisas. Engraçado, não é engraçado, mas é estranho as coisas que as pessoas dizem nessas circunstâncias. E ela pensou, ela disse que ela achava que tinha uma prova de espanhol no dia seguinte e ela achou que eu a estava ajudando a se preparar para a prova. Bizarro. Coisas que elas dizem. De qualquer forma, eu novamente bati nela, a estrangulei e arrastei seu corpo para um pequeno bosque de árvores.”
Apesar de Bundy ter dito a investigadores que um dos crânios encontrados em Issaquah (um se seus “cemitérios”), era de Georgann, os restos mortais não foram identificados como sendo dela. Segundo o serial killer, diferentemente de outras vítimas, ele a enterrou. Em 1984, Ted Bundy ofereceu ajuda ao esquadrão que investigava os assassinatos em série do Assassino do Rio Verde, um serial killer que, na época, estava à solta em Washington. Robert Keppel, um dos investigadores do caso, voou para falar com Ted, e foi para ele que Bundy posteriormente confessou alguns dos seus crimes, incluindo a fala acima sobre Georgann Hawkins. Sobre essa confissão, Keppel disse:
“Houve coisas que eu pude verificar sobre Georgann Hawkins que me fez acreditar nele. Ele era muito reservado no que dizia, porque ele queria ter certeza de nunca dizer a você algo que pudesse classificá-lo como um pervertido, ligá-lo a coisas sexuais. Sua missão original era falar apenas sobre pessoas desaparecidas e nada com aquelas que já haviam sido identificadas e descobertas. Era parte da coisa que ele planejou para salvar sua vida, nos fazer encontrar os restos para que ele parecesse mais credível e assim adiar sua execução. Então, os detalhes que ele me deu sobre Georgann Hawkins estavam entre os que eu acreditava, porque eu verifiquei mais tarde e vi que era verdade.”.
“É um trabalho criar filhos. Você os orienta e acha que os tem em sua corcunda.”.
[Warren Hawkins, pai de Georgann Hawkins]
Leitura complementar: 40 anos sem Lynda Healy; 40 anos do início do horror
Fontes consultadas: 1 – Green Valley News and Sun – Georgann Hawkins died at the hands of Ted Bundy, but that’s not how her mom wants her remembered; 2 – Ted Bundy Tapes; 3 – The Life and Times of Charles Manson (Jeff Guinn); 4 – The Bundy Murders: A Comprehensive History (Kevin M. Sullivan); 5 – Crime Library – Robert D. Keppel, Ph.D. an Interview; 6 – The Stranger Beside Me (Ann Rule, página 79).
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