Grandes Bandas de Rock Que Não Voltam Mais: Bandas de Blues Elétrico e Blues Rock

Free Blues band inglesa do final dos anos 60, formada por músicos extremamente jovens. O baixista Andy Fraser tinha apenas 16 anos de idade quando a banda se profissionalizou,...



Free

Blues band inglesa do final dos anos 60, formada por músicos extremamente jovens. O baixista Andy Fraser tinha apenas 16 anos de idade quando a banda se profissionalizou, em 1968. A banda chamou a atenção do mestre inglês do blues, Alexis Korner, que os encorajou, além de lhes batizar como Free.

A banda se revelou ao abrir um show do Cream, quando causaram uma sensação maior até do que a atração principal. No Free, além de Fraser, estavam Paul Rodgers (vocal), Simon Kirke (bateria) e Paul Kossof (guitarra).

Embora tenham conseguido, rapidamente, uma poderosa reputação no circuito de clubes, seus dois primeiros álbuns, Tons o Sobs (Island, 1968) e Free (Island, 1969), e os compactos extraídos desses álbuns não tiveram nenhum impacto no hit parade. Em 1970, um compacto novo do Free, com “All Right Now“, tornou-se um dos maiores sucessos daquele ano. Talvez por imaturidade, a banda veio a se separar no ano seguinte, tornando a se reunir em 1972, para a gravação do álbum Free At Last e do hit final “Little Bit Of Love”. Depois de uma série de modificações no line-up da banda, Heartbreaker, o último LP foi gravado (em 1973) sem Paul Kossof, já considerado um dos papas da guitarra, que na época estava seriamente envolvido com drogas pesadas, agravando sua saúde frágil. O Free acabou logo após a edição de Heartbreaker, com Rodgers e Kirke indo formar o excelente Bad Company. Paul Kossof morreu poucos anos depois.

A revista Rolling Stone elegeu Paul Rodgers como o 55º melhor cantor de todos os tempos e Paul Kossof na posição de número 51 dos maiores guitarristas da história. 

Áudio

Alright Now [audio: Free – Alright Now.mp3]

Vídeo

Alright Now ao vivo no Festival da Ilha de Wight em 1970. Clique aqui. 

Mr. Big ao vivo no Festival da Ilha de Wight em 1970. Clique aqui. 

Free


Na Foto: Paul Rodgers e Simon Kirke


Na Foto: Paul Kossof e Andy Fraser

The Allman Brothers Band

Grupo que cultivava o rock com raízes profundas no blues e no country blues, com batida marcada pelas guitarras gêmeas de Duane Allman e Richard Betts. Enquanto preparavam seu primeiro LP, que somente foi sair em 1969, Duane Allman, um dos maiores virtuosos da guitarra da história, continuou tocando em sessões, sendo a mais famosa a realizada com Derek & The Dominoes, no álbum Layla.

Em 1971, lançam o melhor álbum ao vivo da história do rock: Live At Fillmore East, com músicas de até 30 minutos de puro êxtase roqueiro.

The Allman Brothers foi uma banda que criou uma lenda, principalmente, pelos seus shows ao vivo. Duane Allman, o mais completo guitarrista de sua geração, morreria em um acidente de moto, dias depois dos shows no Fillmore que resultaram no álbum.

Em 1995 a banda entrou para o Hall da Fama do Rock N’ Roll. Em 2003 a revista Rolling Stone colocou a banda na posição de número 52 na lista dos maiores artistas da história.

Áudios

Statesboro Blues (Live At Filmore) [audio: The Allman Brothers Band – Statesboro Blues (1971).mp3]

Whipping Post [audio: The Allman Brothers Band – Whipping Post.mp3] 

Vídeos

Whipping Post ao vivo no Fillmore East. Clique aqui.

In Memory Of Elizabeth Reed ao vivo em 1970. Clique aqui. 

Na Foto: Duane Allman. Duane foi considerado pela revista Rolling Stone como o 2° melhor guitarrista da história do rock, atrás apenas do lendário Jimi Hendrix. Morreu aos 25 anos de idade quando chocou sua Harley Davidson contra uma camionete na cidade de Macon, Georgia.


Na Foto: The Allman Brothers Band: Richard "Dickey" Betts, Gregg Allman e Berry Oakley. A banda contava ainda com o batera Butch Trucks e o percussionista Jai Johanny "Jaimoe" Johanson

The Steppenwolf

Banda de blues elétrico, no formato de The Paul Butterfield Blues Band, formada em Toronto, no Canadá, com o nome The Sparrow. Imigrando para a Califórnia e passando por Nova York, a banda mudou o nome para The Steppenwolf, em 1967, nome de uma novela de Herman Hesse, em moda, na época. A banda era um projeto de seu cantor e líder John Kay, nascido na Alemanha e radicado no Canadá, desde 1958.

Preservando poucos elementos do blues, o som da banda passou por uma metarmofose, transformando-se num hard rock viril, conforme se ouviu em seu álbum de estréia, lançado em janeiro de 1968 (Steppenwolf, selo Dunhill). Um compacto tirado do LP, “Born To Be Wild”, tornou-se um hit e virou hino dos motoqueiros, sendo popularizado em todo o mundo graças ao filme Easy Rider. A letra trazia a expressão “heavy metal thunder”, quen inspirou os críticos a batizarem o rock pesado com o rótulo “heavy metal“. Outra música significativa mostrada no álbum foi “The Pusher”, escrita por Hoyt Axton.

Até 1971, a banda permaneceu nas listas dos discos mais vendidos, LP’s e compactos. Em 1972, talvez precipitadamente, depois de 8 álbuns de ouro, a banda anunciou sua dissolução. Apesar de editar álbuns solos e de promover insistentes revilvals, John Kay jamais conseguiu reeditar a mágica do seu velho Steppenwolf.

Áudios

Born To Be Wild [audio: The Steppenwolf – Born To Be Wild.mp3]

The Pusher [audio: The Steppenwolf – The Pusher.mp3] 

Vídeos

Magic Carpet Ride: Veja aqui.

Rock Me. Veja aqui. 


The Steppenwolf


The Steppenwolf

Ten Years After

O Festival de Woodstock realizado em agosto de 1969 e o filme do evento (lançado no ano seguinte) tiveram papel importante na revelação do Ten Years After, que conquistou sólida reputação internacional. A banda foi organizada em 1967, na Inglaterra, por dois músicos de estúdio, Alvin Lee e Leo Lyons, presentes na cena musical de Londres desde 1963.

O som do Ten Years After, então, era o blues elétrico e pesado, com uma queda para o rock’ n’ roll primitivo de Elvis e Jerry Lee Lewis. Apenas um ano depois, já estavam tocando nos Estados Unidos. Suas apresentações no Fillmore West e The Scene levaram a banda à assinar um contrato com a inglesa Decca Records, e seus discos começaram a ser editados em fevereiro de 1968, com o selo (subsidiário da Decca) Dram.

Graças ao show mostrado em Woodstock, com  a versão de dez minutos de “Goin Home” mostrada no filme, Alvin Lee ganhou a (dúbia) honra de ser considerado “o mais rápido guitarrista do mundo”. Na época, a supervelocidade de Lee tinha fundamental importância, pelo menos para seus incontáveis fãs que transformaram em best-sellers vários de seus álbuns, entre eles Stonedhenge (1969), Ssssh (1969), Cricklewood Green (1970), Watt (1970), A Space In Time (1971).

A banda se separou em meados dos anos 70. Alguns de seus hits radiofônicos (“Rock & Roll Music To The World”, “Goin Home”, “I’d Love To Change The World”) provavaram ser duráveis.

Áudios

I’d Love To Change The World [audio: Ten Years After – Id love to change the world.MP3]

I’m Goin Home [audio: Ten Years After – Im Going Home.mp3]

Vídeos

Ten Years After em Woodstock 1969. Veja aqui.

 Goodnight Morning Little Schoolgirl ao vivo em Woodstock. Veja aqui.


Ten Years After


Na Foto: O guitarrista Alvin Lee. Alvin começou a tocar guitarra aos 13 anos por influência dos discos de jazz e blues dos seus pais. Com a consolidação do rock no final dos anos 50 ele começou a se interessar pelo estilo tendo em Chuck Berry e Scooty Moore suas principais influências.

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"Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia da vida é quando os homens têm medo da luz." (Platão)
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