Post originalmente publicado em nossa página no facebook no dia 24 de Julho de 2012.
A história do francês Antoine Le Blanc poderia ser apenas mais uma nota de rodapé em livros sobre crimes se não fosse o insólito fim que o assassino teve.
Ele chegou nos Estados Unidos em 1833 e arrumou um emprego como trabalhador braçal na fazenda de um notável juiz de Nova Jersey, Samuel Sayre. Na fazenda, sua função era cortar lenha e cuidar dos porcos. LeBlanc odiava sua situação e odiava ainda mais ter que dormir em um galpão de madeira.
Em 11 de maio de 1833 ele acertou com uma enxada a cabeça do seu patrão, matando-o na hora. Ele fez o mesmo com Sarah Sayre, a mulher de Samuel. A próxima vítima foi a criada do casal, que dormia em um dos quartos da casa principal da fazenda. Ele então revirou a casa do Juiz e colocou tudo o que podia de valor dentro de fronhas e fugiu à cavalo do lugar. Mas a ganância foi a sua desgraça. Ele encheu tanto as fronhas com jóias e outros objetos que, ao fugir do local, vários objetos cairam pela estrada deixando uma trilha.
O seu julgamento foi apenas uma formalidade. Em apenas 20 minutos o júri decidiu: LeBlanc seria enforcado. 12 mil pessoas se acotovelavam no centro do que viria a ser a cidade de Morristown para vê-lo ser enforcado.
Após a sua morte veio as bizarrices. Primeiro, os médicos locais fizeram experimentos para tentar reanimá-lo ligando LeBlanc a uma bateria. Uma máscara mortuária foi feita após a remoção de suas orelhas. Ele também foi esfolado. Com a sua pele, foram fabricadas bolsas, carteiras, capas de livros e outros objetos, cada um deles acompanhado por uma caixa de autenticidade assinada pelo xerife da época, George Ludlow.
* Na imagem acima o chefe de Polícia de Morristown, Douglas Scherzer, com a máscara da morte de Antoine LeBlanc.
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