Após quatro dias de deliberações, o júri do julgamento de Luka Rocco Magnotta ainda não chegou a um veredito.
As oito mulheres e quatro homens continuam a deliberar para chegarem a um veredito sobre o destino de Magnotta, que admitiu assassinar o estudante chinês Jun Lin em Maio de 2012, mas declarou-se inocente por motivos de insanidade mental.
Um dos poucos sinais do que eles discutem durante estes dias foi revelado na última quarta-feira (17), quando os jurados questionaram se um transtorno de personalidade é uma doença mental do ponto de vista legal. O questionamento parece indicar que eles discutiam se um veredito de não responsável criminalmente poderia aplicar-se neste caso. O Juiz Guy Cournoyer respondeu que sim.
Ontem a tarde, os jurados enviaram outra nota ao juiz solicitando ajuda técnica, pois eles estavam tentando assistir vídeos. Aparentemente eles não estavam conseguindo ver.
Eles continuam isolados e deliberando, e só sairão do hotel que estão presos se chegarem a um veredito.
Se os jurados o considerarem não responsável criminalmente devido à sua suposta doença mental, o veredito deverá ser aplicado a todas as cinco acusações:
- homicídio em primeiro grau.
- cometer indignidades contra um corpo.
- publicação de material obsceno.
- enviar material obsceno por correio.
- assédio ao Primeiro Ministro.
O advogado de Magnotta, Luc Leclair, argumentou durante o julgamento que seu cliente estava num estado psicótico durante os crimes e, por isso, não sabia diferenciar o certo do errado.
Já a promotoria alega que o assassinato e desmembramento de Lin foi um crime premeditado.
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- A história completa de Luka Magnotta pode ser lida no post 1 Lunático 1 Picador de Gelo.
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Fonte: CBC
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