“Simplesmente sou um assassino”.
É desta forma, sem culpa nenhuma, que se autodefine Pedro Rodrigues Filho, o Pedrinho Matador. Condenado a mais de 500 anos de reclusão por ter praticado 70 homicídios, ele cumpria pena numa solitária na Casa de Detenção de Taubaté, em São Paulo. Entretanto, de acordo com o Código Penal, o tempo máximo de reclusão é de no máximo 30 anos. Em agosto de 1996, três anos antes de vencer o seu tempo atrás das grades – e confessar que iria continuar a matar quando saísse da prisão – o repórter Eduardo Faustini conseguiu uma entrevista exclusiva com Pedrinho Matador, exibida em 18 de agosto de 1996, no programa Fantástico.
Com o corpo coberto de tatuagens, Pedrinho Matador disse que mata por prazer e vingança. A primeira vítima foi o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, uma cidade localizada no Sul de Minas Gerais. O motivo: seu pai foi demitido da prefeitura, segundo ele, “sem direito a nada”. O assassino de sua mulher foi o segundo homicídio praticado por Pedrinho: “Estou fazendo um bem para a sociedade, limpando o mundo de covardes“, disse ele, que na época era a favor da pena de morte.
A reportagem mostrou ainda entrevistas com a psicóloga da casa de detenção e o advogado criminalista Wanderley Rebello, que tentaram explicar o que se passa na mente de um assassino confesso. A edição foi de Luiz Petry e William Rodrigues. Veja em nosso canal do YouTube:
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