Miranda Barbour, 19, e seu marido Elytte, 22, foram condenados hoje à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional por um juiz que disse que “a remoção permanente do casal” da sociedade é apropriado.
Nenhum dos dois mostrou qualquer tipo de emoção enquanto estiveram sentados com seus advogados no tribunal do Condado de Northumberland, nem mesmo quando familiares de Troy LaFerrara, assassinado pelo casal em Novembro de 2013, descreviam sua dor e sofrimento. Elytte chegou a ler um pedido de desculpas, mas disse que não podia explicar suas ações.
“Mesmo que cada um sirva 50 anos, eles ainda não sentirão culpa ou simpatia,” disse Holly LaFerrara, irmã da vítima. “Eles não possuem empatia. Eles não tem consciência, remorso ou compaixão. Eles não tem o elemento mais básico da humanidade. São duas pessoas fundamentalmente falhas e podres.”
O casal declarou-se culpado de assassinato em segundo grau no mês passado, o que acarretou em uma sentença obrigatória de prisão perpétua. Um acordo judicial já havia afastado a possibilidade de pena de morte.
Miranda e Elytte casaram-se na Carolina do Norte e mudaram-se para a Pensilvânia cerca de três semanas antes do assassinato de Troy LaFerrara, 42. LaFerrara foi atraido para a morte através de um anúncio de Miranda na Internet.
Miranda pegou LaFerrara em um shoppinga em Selinsgrove, Pensilvânia, e o levou até Sunbury. Uma vez estacionado o carro, Elytte saiu de seu esconderijo debaixo de um cobertor no banco de trás e laçou o pescoço da vítima com uma corda. Miranda, então, passou a esfaquear o homem de 126 quilos e 1.88m. Foram cerca de 20 facadas.
O jovem casal foi chamado de “assassinos de emoção” devido ao fato deles desejarem comemorar a lua de mel matando alguém; sentir a emoção de como seria matar alguém.
Ao sentenciar o casal, o juiz Charles Saylor disse ser difícil compreender a indiferença deles pelo valor da vida humana.
“Pobre Sr. LaFerrara, não tinha ideia do que estava para acontecer por um simples post no Craiglist”, disse o juiz em referência ao anúncio que a vítima viu no site de classificados. “A justiça está sendo servida com sua remoção pemanente de nossa comunidade e sociedade”.
A viúva de LaFerrara, entre lágrimas, disse que seu marido “era um homem doce e gentil, que nunca fez mal a ninguém.”
Este caso foi citado em nosso post dos crimes mais notórios e horripilantes de 2013 (crime 88)
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Com informações: The New York Post